tag:blogger.com,1999:blog-58944860918092851052024-02-22T06:06:08.333-08:00FilosofiaUnknownnoreply@blogger.comBlogger72125tag:blogger.com,1999:blog-5894486091809285105.post-920891871884637892013-10-30T05:35:00.001-07:002013-10-30T05:35:37.541-07:00Medusa<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk2wXn4IvvynAz_50-A-ooX-aZ-fHr4oMnnqR6-MEurcadvBPAyNDmfDwcA2AIgESJsqEiSQ3V1BRCb2DpA1IurfyWdJyqbBg6NTQ3f0JEpQnKamXNyWqfOfthX_58cmQyKadeWrKQyeA/s640/blogger-image-1078922379.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk2wXn4IvvynAz_50-A-ooX-aZ-fHr4oMnnqR6-MEurcadvBPAyNDmfDwcA2AIgESJsqEiSQ3V1BRCb2DpA1IurfyWdJyqbBg6NTQ3f0JEpQnKamXNyWqfOfthX_58cmQyKadeWrKQyeA/s640/blogger-image-1078922379.jpg"></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br></div><div class="separator" style="clear: both;"><p style="border: 0px; margin: 0px 0px 1.5em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Medusa é uma figura mitológica grega. Segundo a lenda, Medusa tinha corpo e rosto de uma bela mulher, asas de ouro e presas de bronze.<br>Medusa (“a ladina”), e suas irmãs Esteno (“a forte”) e Euríale (“a que corre o mundo”), eram conhecidas como as irmãs Górgonas. Seus pais, Fórcis e Ceto, eram divindades marinhas.</span></p><p style="border: 0px; margin: 0px 0px 1.5em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Em um dos templos de Atena (deusa grega da sabedoria), Medusa teria feito amor com Poseidon (deus do mar), o que levou a deusa, furiosa, a transformar Medusa e suas irmãs em seres repugnantes, com pele escamosa e serpentes enormes na cabeça.</span></p><p style="border: 0px; margin: 0px 0px 1.5em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Dentre as três, Medusa foi a mais castigada. Além da terrível aparência, Atena a tornou mortal, e lhe deu um poder terrível… Seu olhar transformava quem a olhasse em estátua de pedra.</span></p><p style="border: 0px; margin: 0px 0px 1.5em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Medusa e suas irmãs passaram a viver em uma caverna, no extremo ocidente da Grécia, junto a um país chamado Hespérides. Conta à lenda que nos arredores dessa caverna, existiam inúmeras estátuas de homens e animais petrificados. As irmãs Górgonas eram temidas por toda a Grécia.</span></p><p style="border: 0px; margin: 0px 0px 1.5em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Em uma ilha chamada Cíclades, um rei tirano chamado Polidectes, ordenou a um jovem chamado Perseu, que decepasse e lhe trouxesse a cabeça de Medusa, caso contrário violentaria sua mãe, Dânae.</span></p><p style="border: 0px; margin: 0px 0px 1.5em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Sensibilizada, a deusa Atena ajudou Perseu, cedendo a ele um elmo que lhe tornava invisível, sandálias aladas, um alforje chamado quíbisis (para transportar a cabeça da Medusa), e um escudo de bronze brilhante para que ele pudesse enfrentar Medusa e suas irmãs.</span></p><p style="border: 0px; margin: 0px 0px 1.5em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Perseu entrou então na caverna das irmãs Górgonas enquanto elas dormiam e se aproximou de costas, guiado pelo reflexo do seu escudo, e utilizando o elmo que o tornava invisível. Pairou por cima das irmãs Esteno e Euríale graças às sandálias aladas e chegou até Medusa. Como não podia olhar diretamente para ela, mirou sua cabeça através do reflexo de seu escudo e decapitou-a. Guardando a cabeça no quísibis, partiu sem que Esteno e Euríale o pudessem seguir, já que ainda usava o elmo da invisibilidade.</span></p><p style="border: 0px; margin: 0px 0px 1.5em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Atena foi presenteada por Perseu com a cabeça de Medusa, a qual foi colocada no escudo da deusa para sua proteção.</span></p><p style="border: 0px; margin: 0px 0px 1.5em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Fonte: Info Escola</p><div><br></div><p style="border: 0px; font-family: 'Lucida Grande', Arial, 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; font-size: 13px; margin: 0px 0px 1.5em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline; color: rgb(102, 102, 102); line-height: 19px; -webkit-text-size-adjust: 100%; background-color: rgb(255, 255, 255);"></p></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5894486091809285105.post-10719933184284117952013-10-26T07:10:00.001-07:002013-10-26T07:10:05.151-07:00Dificuldades para a Democracia no Brasil 3º Anos <div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYTRxsRcpkBQeC8EZ3QyLXf3_a_Rf6eneob0QC9yem494F2bLVOB2xsvUdbFPzNJnOYqniD9CYCHV9ty1L2b8ONVALPoJZxDextdhpt60PmF-a9ckC66JjDFfT0GfznQIb6A_I1nNWobg/s1600/DEMOCRACIA_BRASIL_6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="152" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYTRxsRcpkBQeC8EZ3QyLXf3_a_Rf6eneob0QC9yem494F2bLVOB2xsvUdbFPzNJnOYqniD9CYCHV9ty1L2b8ONVALPoJZxDextdhpt60PmF-a9ckC66JjDFfT0GfznQIb6A_I1nNWobg/s400/DEMOCRACIA_BRASIL_6.jpg" width="400" /></a></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Na prática democrática há uma verdade que tal ideologia deixa transparecer. Primeiro, eleições são meramente a rotatividade de governos ou a alternância do poder. O poder se torna um lugar vazio preenchido por representantes periódicos, e não identificado com os ocupantes do governo. Situação e oposição, maiorias e minorias: a sociedade é tratada como internamente dividida (legitimamente) e essa divisão é publicamente expressa. A democracia, assim, é a única forma política que legaliza e legitima o conflito.</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Em segundo, igualdade e liberdade como direitos civis: ao tratar o cidadão um sujeito de direitos, se tais direitos não existem, é certo o direito (e o dever) de lutar por eles e exigi-los. Temos aqui o cerne da Democracia. Direito não é necessidade, carência ou interesse, características individuais que são tantas quanto os grupos sociais representados no país. Direito não é algo particular ou específico, mas sim geral e universal, válido para todos os indivíduos, grupos e classes socias. Uma sociedade é realmente democrática quando, além de eleições, partidos políticos, três poderes, respeito à vontade da maioria e das minorias, institui direitos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Quando a Democracia foi inventada pelos atenienses, originalmente defendia três direitos essenciais: igualdade, liberdade e participação no poder:<o:p></o:p></div>
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<br /></div>
<ul style="margin-top: 0cm;" type="disc">
<li class="MsoNormal">Igualdade significa igualar os desiguais, seja por redistribuição de renda, seja por garantir a participação política. Mais a frente, Karl Marx defendeu que só haveria igualdade se existinguissem escravos, servos e assalariados explorados. A mera declaração de igualdade não quer dizer que automaticamente todos são iguais, mas que deve se instituir um instrumento eficaz para aplicá-la;<o:p></o:p></li>
<li class="MsoNormal">Liberdade significa o direito de qualquer cidadão expor em público interesses e opiniões, debatê-los e acatar a decisão pública da maioria (sendo aprovado ou rejeitado). Após a Revolução francesa, este direito se ampliou para a independência para escolher o ofício, o local de moradia, o tipo de educação, o cônjuge - consequentemente, a recusa das hierarquias supostamente divinas ou naturais. Também se acrescentou o direito que todos são inocentes até que se prove o contrário perante tribunal (e liberação ou punição devem ser dadas perante a lei). Os movimentos sociais ampliaram a liberdade ao direito de lutar contra todas as tiranias, censuras e torturas, contra toda exploração e dominação, seja social, religiosa, econômica, cultural ou política. Assim como a igualdade, o direito à liberdade é o dever de se instituir ferramentas para aplicá-la;<o:p></o:p></li>
<li class="MsoNormal">Participação no poder significa que todo cidadão tem competência para opinar e decidir, já que política não é uma questão técnica nem científica, mas uma ação coletiva. Da Democracia ateniense direta, passamos à moderna Democracia representativa, com o direito à participação indireto através de representantes. Surge o sufrágio universal e a garantia de que qualquer um possa se candidatar para ser representante (desde que não esteja sob suspeita de crime). Mais uma vez, temos a criação de um direito que necessita de ferramentas para se aplicar.<o:p></o:p></li>
</ul>
<div class="MsoNormal">
<i>A supremacia norte-americana: endividamento dos países "colonizados" e apoio logístico e militar na resolução de mobilizações populares. Democracia?</i><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Assim, a Democracia se distingue por ser:<o:p></o:p></div>
<ul style="margin-top: 0cm;" type="disc">
<li class="MsoNormal">A única sociedade e regime que considera o conflito legítimo, como direito a ser reconhecido e respeitado, o que, quando organizado socialmente, limita o poder do Estado;<o:p></o:p></li>
<li class="MsoNormal">Uma sociedade verdadeiramente histórica, isto é, aberta ao tempo, ao possível, às transformações e ao novo. Logo, se transforma ao longo dos tempos para se moldar às novas necessidades.<o:p></o:p></li>
</ul>
<div class="MsoNormal">
Assim, temos a política democrática como o governo do povo, pelo povo e para o povo. Entretanto, existem as classes sociais que subdividem o povo em classes sociais antagônicas (como definido por Marx). A sociedade democrática não esconde suas divisões, mas as trabalha pelas instituições e leis. Todavia, dentro do capitalismo, o conflito de interesses é posto pela exploração de uma classe social por outra, mesmo que, ideologicamente, se afirme que todos são livres e iguais. Grandes obstáculos à verdadeira Democracia. As lutas sociais nos países de capitalismo avançado garantiram direitos e atenuaram tais dificuldades, mas por outro lado, os encargos destas conquistas recaíram sobre os trabalhadores dos países do Terceiro Mundo. Coincidentemente, enquanto nos países de capitalismo avançado se conquistavam tais direitos, nos países do Terceiro Mundo se implantavam os Regimes Ditatoriais.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Nos dias atuais esta situação fica mais complicada, pois as mudanças nos modos de produção capitalista contemporânea adapta os mercados toda vez que surge uma crise, deixando os custos da crise para a população economicamente mais pobre: o Neoliberalismo implica no abandono do Estado de Bem-Estar social (privatização) e o retorno da idéia de autocontrole da economia pelos mercados, afastando o Estado de tais decisões (desregulação). Soma-se a isto o avanço dos meios de comunicação e de tecnologias eletrônicas, como mudanças na automação da produção e na distribuição dos produtos, o que acarreta em desemprego em massa, movimentos racistas e exclusão social, política e cultural. Direitos conquistados tornam-se frágeis, pois os trabalhadores não são mais tão necessários neste novo cenário.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Outros obstáculos à Democracia situam-se também na questão que tange à participação política. A partir da segunda metade do século XX, surge um novo modelo de divisão social: dirigentes (recebem educação científica e tecnológica) e executantes (por não possuir conhecimentos tecnológicos ou científicos, apenas executam tarefas, sem conhecimento das finalidades de suas ações, considerados incompetentes e destinados a obedecer). Desta divisão, surge a capacidade contemporânea de quem manda e quem obedece, e deste fator temos uma nova ideologia: a competência tcnocientífica, ou seja, conhecimentos dão o poder de mando e direção. Com o fortalecimento da mídia, tal ideologia invadiu à política, de maneira que um indivíduo, para se candidatar a algum cargo, deve ser considerado um administrador competente. Política, assim, deixa de ser uma ação coletiva de todo e qualquer cidadão. Além disto, para ser "competente", deve ter recursos financeiros para estudar e adquirir tais conhecimentos - ou seja, "competentes" são sempre da classe economicamente dominante (o que gera interesses de classes acima de interesses coletivos e públicos). Por último, os meios de comunicação de massa em sua maioria estão vinculados à grupos de interesses econômicos, o que pode acarretar em informações transmitidas de maneira deturpada durante e fora dos períodos eleitorais. Esta informação é a base de que quase todos os eleitores se utilizam para se decidirem no momento do voto.<o:p></o:p></div>
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5894486091809285105" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5894486091809285105" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5894486091809285105" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5894486091809285105" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5894486091809285105" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><br />
<div class="MsoNormal">
Ainda assim, deve-se lembrar que, mesmo com todos os obstáculos apresentados, somente em uma sociedade democrática podemos notá-los, discuti-los e superá-los<o:p></o:p></div>
<div style="text-align: justify;">
Após o regime Militar, definiu-se que no Brasil implantou-se a Democracia, pois, a partir de então, temos eleições, partidos políticos, divisão da República em três poderes, liberdade de pensamento e expressão, contraposto ao Autoritarismo (golpe de Estado, sem eleições ou partidos políticos, o poder Executivo domina os outros dois, há censura do pensamento e da expressão, além da prisão de inimigos políticos). Portanto, ao contrapor as condições do Estado brasileiro, define-se o Brasil como uma Democracia. Mas esta visão exclui o autoritarismo social, muito presente em nosso país. Nossa sociedade é hierárquica, entre inferiores que obedecem e superiores que mandam. Além disso, temos um Autoritarismo violento, baseado em racismo, machismo, discriminação religiosa, social, desigualdade econômica, exclusão cultural e política. Deste modo, a prática da igualdade e da liberdade ficam debilitadas. Desta maneira, a sociedade brasileira fica polarizada entre carências das classes populares e os interesses das elites dominantes, sem alcançar a esfera dos direitos, transforma esta mesma polarização entre despossuídos e privilegiados. E tais privilegiados são os considerados competentes para a direção da sociedade.</div>
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5894486091809285105" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5894486091809285105" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5894486091809285105" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5894486091809285105" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5894486091809285105" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Entre privilégios e carências, dissipasse a questão dos Direitos Universais do ser humano.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
Outro problema são o modelo dos partidos políticos, que basicamente se dividem em três:<o:p></o:p></div>
</div>
<ul style="margin-top: 0cm;" type="disc">
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Clientelistas, que mantêm relações de favores com seus eleitores;<o:p></o:p></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Populistas, que tratam seus eleitores como um pai de família trata seus filhos menores;<o:p></o:p></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Vanguardistas, que substituem seus eleitores pela vontade dos dirigentes.<o:p></o:p></li>
</ul>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5894486091809285105" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5894486091809285105" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5894486091809285105" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5894486091809285105" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5894486091809285105" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><br />
<div style="text-align: justify;">
Favores, paternalismo ou substituição evidenciam a indústria política, uma criação de imagem dos representantes por meio da mídia de massa, o que transforma eleitores em consumidores. Também a estrutura social de nosso país alimenta um imaginário de um político autoritário, "salvador da nação", quase que um messias enviado por Deus e referendado pelo voto da maioria, o que transforma eleitores em votantes (da escolha à delegação da competência de escolher para alguém). Uma espécie de concepção teocrática em que governantes são quase divindades e que suas escolhas tem força de lei.</div>
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<i>As leis brasileiras não são compreendidas por boa parte da população, o que as transforma em algo alheio às suas vidas.</i><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
As leis, por ser um espelho de privilégios (de dominantes) ou vontades (do governante), ficam longe de ser expressão de direitos ou decisões coletivas. O Judiciário é quase incompreensível, algo misterioso, místico, o que faz das leis incompreensíveis e ineficientes (daí a origem ao "jeitinho brasileiro" de transgredir normas para obter o almejado).<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
De acordo com as palavras de Marilena Chauí, "<i>a Democracia, no Brasil, ainda está por ser inventada</i>".<o:p></o:p><br />
<br />
<b><i>Fontes: </i></b><b>Chauí</b>, Marilena. <i>Convite à Filosofia</i>. São Paulo. Atica, 1994</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5894486091809285105" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5894486091809285105" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5894486091809285105" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5894486091809285105" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5894486091809285105" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5894486091809285105.post-43232790645595094912013-10-26T06:55:00.003-07:002013-10-26T06:55:35.142-07:00Valores Éticos ou Fins Éticos - 2º Anos <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRA9TkMLtAhPplyzMnBilWZoRFEo6l7ppZcOWlB0Y00bWCYPAfV1QROcHAtZuT6t2SLC5vOe_8uyKrWw6V3ZnQgw_IkgF3N5nodpuVG8M3Wy4yp70r7x4kZcqVZ07v0h1NXpUnvJEkR0I/s1600/crise+de+valores.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="270" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRA9TkMLtAhPplyzMnBilWZoRFEo6l7ppZcOWlB0Y00bWCYPAfV1QROcHAtZuT6t2SLC5vOe_8uyKrWw6V3ZnQgw_IkgF3N5nodpuVG8M3Wy4yp70r7x4kZcqVZ07v0h1NXpUnvJEkR0I/s400/crise+de+valores.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O campo ético é, portanto, constituído por dois pólos
internamente relacionados: o agente ou sujeito moral e os valores morais ou
virtudes éticas. Do ponto de vista do agente ou sujeito moral, a ética faz uma
exigência essencial, qual seja a diferença entre passividade e atividade.
Passivo é aquele que se deixa governar e arrastar por seus impulsos,
inclinações e paixões, pelas circunstâncias, pela boa ou má sorte, pela opinião
alheia, pelo medo dos outros, pela vontade de um outro, não exercendo sua
própria consciência, vontade, liberdade e responsabilidade. Ao contrário, é
ativo ou virtuoso aquele que controla interiormente seus impulsos, suas
inclinações e suas paixões, discute consigo mesmo e com os outros o sentido dos
valores e dos fins estabelecidos, indaga se devem e como devem ser respeitados
ou transgredidos por outros valores e fins superiores aos existentes, avalia
sua capacidade para dar a si mesmo as regras de conduta, consulta sua razão e
sua vontade antes de agir, tem consideração pelos outros sem subordinar-se nem
submeter-se cegamente a eles, responde pelo que faz, julga suas próprias
intenções e recusa a violência contra si e contra os outros. Numa palavra, é
autônomo. Do ponto de vista dos valores, a ética exprime a maneira como a
cultura e a sociedade definem para si mesmas, o que julgam ser a violência e o
crime, o mal e o vício e, como contrapartida, o que consideram ser o bem e a
virtude. Por realizar-se como relação intersubjetiva e social, a ética não é
alheia ou indiferente às condições históricas e políticas, econômicas e
culturais da ação moral. Consequentemente, embora toda ética seja universal do
ponto de vista da sociedade que a institui (universal porque seus valores são
obrigatórios para todos os seus membros), está em relação com o tempo e a
História, transformando-se para responder a exigências novas da sociedade e da
Cultura, pois somos seres históricos e culturais e nossa ação se desenrola no
tempo. Além do sujeito ou pessoa moral e dos valores ou fins morais, o campo
ético é ainda constituído por outro elemento: os meios para que o sujeito
realize os fins. Costuma-se dizer que os fins justificam os meios, de modo que,
para alcançar um fim legítimo, todos os meios disponíveis são válidos. No caso
da ética, porém, essa afirmação deixa de ser óbvia. Suponhamos uma sociedade
que considere um valor e um fim moral a lealdade entre seus membros, baseada na
confiança recíproca. Isso significa que a mentira, a inveja, a adulação, a
má-fé, a crueldade e o medo deverão estar excluídos da vida moral e ações que
os empreguem como meios para alcançar o fim serão imorais. No entanto, poderia
acontecer que para forçar alguém à lealdade seria preciso fazê-lo sentir medo
da punição pela deslealdade, ou seria preciso mentir-lhe para que não perdesse
a confiança em certas pessoas e continuasse leal a elas. Nesses casos, o fim –
a lealdade – não justificaria os meios – medo e mentira? A resposta ética é:
não. Por quê? Porque esses meios desrespeitam a consciência e a liberdade da
pessoa moral, que agiria por coação externa e não por reconhecimento interior e
verdadeiro do fim ético. No caso da ética, portanto, nem todos os meios são
justificáveis, mas apenas aqueles que estão de acordo com os fins da própria
ação. Em outras palavras, fins éticos exigem meios éticos. A relação entre
meios e fins pressupõe que a pessoa moral não existe como um fato dado, mas é
instaurada pela vida intersubjetiva e social, precisando ser educada para os
valores morais e para as virtudes. Poderíamos indagar se a educação ética não
seria uma violência. Em primeiro lugar, porque se tal educação visa a
transformar-nos de passivos em ativos, poderíamos perguntar se nossa natureza
não seria essencialmente passional e, portanto: forçar-nos à racionalidade
ativa não seria um ato de violência contra a nossa natureza espontânea? Em
segundo lugar, porque se a tal educação visa a colocar-nos em harmonia e em
acordo com os valores de nossa sociedade, poderíamos indagar se isso não nos
faria submetidos a um poder externo à nossa consciência, o poder da moral social.
Para responder a essas questões precisamos examinar o desenvolvimento das ideias
éticas na Filosofia. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5894486091809285105.post-44992721147452701702013-10-24T02:45:00.001-07:002013-10-24T02:47:07.798-07:00Quantos personagens você conhece?<div class="post-title entry-title" itemprop="name">
A cultura como tudo no mundo não tem uma definição estática. A cultura na Grécia Antiga era muito ligada à filosofia e consistia em saber discorrer sobre determinado tema através do auto questionamento até achar em si mesmo a resposta a suas dúvidas. Após a Revolução Industrial, cultura tornou-se conhecimento enciclopédico devido à necessidade do trabalho repetitivo nas linhas de produção. Quantos de nós não estudamos decorando toneladas de nomes, datas, fatos históricos, dados, fórmulas, etc. Hoje cultura adquire uma nova visão, onde o indivíduo busca soluções utilizando informações que ele seleciona com essa finalidade. Sua capacidade de encontrar soluções , respostas, etc, utilizando um arsenal de informações que ele tem que saber selecionar e melhor adaptá-las ao problema em questão. Isso em função da facilidade que se tem de obter informação via Internet.<br />
Acredito que cultura seja uma somatória de tudo isso. Necessitamos da capacidade de análise e autocrítica , como necessitamos de um pouco de conhecimento geral e também precisamos dessa capacidade de selecionar e escolher informações para achar soluções aos nossos desafios diários.<br />
Há tempos que vem surgindo na Internet uma imagem onde aparecem pintados os personagens que mais tem influenciado na História Mundial. É um trabalho muito interessante que reúne, sem exceção as maiores celebridades da história. A grande maioria deles, no entanto, são hoje desconhecidos para as novas gerações por uma série de fatores como a péssima qualidade da educação, etc.<br />
Clique na imagem para ampliar e descubra quantos você reconhece. Se a ampliação não for suficiente, salve a imagem e amplie no seu computador.<br />
<br /></div>
<div class="post-body entry-content" itemprop="articleBody">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1d7WeDfWihyphenhyphen1K2x7oYGuBasczaTNPJItvBQ08OH6HZajsXgfS5vZH9hiE9lxkgy5bgVCbBCk7BIhqZw7bDYwkvs-88jt0BqvEnljqv67CqhLIVadg7jqYgYjQDXVSHVMsSJktObszEFs/s1600/original1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="170" kba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1d7WeDfWihyphenhyphen1K2x7oYGuBasczaTNPJItvBQ08OH6HZajsXgfS5vZH9hiE9lxkgy5bgVCbBCk7BIhqZw7bDYwkvs-88jt0BqvEnljqv67CqhLIVadg7jqYgYjQDXVSHVMsSJktObszEFs/s400/original1.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="post-body entry-content" itemprop="articleBody">
</div>
<div class="post-body entry-content" itemprop="articleBody">
Faça o mesmo com a segunda imagem, onde graças ao Photoshop foi possível dar à pintura um outro ar, com personagens de maior atualidade e que tem influído e alguns ainda influem, por sorte ou desgraça, as gerações atuais.</div>
<div class="post-body entry-content" itemprop="articleBody">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGYJcBuCaALbti8dl7VEIBfPnY5pKN3l2Mw6riN_cp_iN1S6zb3-C_CGxLsacwjwQ66angeNfYM7dw6vg1ZOpWpHSZrnteftSingepc6ijDPdZcp5CX-dFzeAe0SxCF98kFkX0bUt6c8g/s1600/RETOCADO.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="172" kba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGYJcBuCaALbti8dl7VEIBfPnY5pKN3l2Mw6riN_cp_iN1S6zb3-C_CGxLsacwjwQ66angeNfYM7dw6vg1ZOpWpHSZrnteftSingepc6ijDPdZcp5CX-dFzeAe0SxCF98kFkX0bUt6c8g/s400/RETOCADO.JPG" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5894486091809285105.post-59461638572220220902013-10-23T02:54:00.004-07:002013-10-23T03:31:58.112-07:00Atividade - Ética<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNJB-QEubP4onO2flIZyvL6Na6uoxyMSvmlyslg2VskHf0dfgrQGt4d4aLMuEB9gCvlO0so5ZGpfZSkExgxK314sTXUVcNXXHn_W_mTsO9aV_7F7isNhHLMAnFp7wmvdJ1_KWE-WkjJjI/s1600/gravidez-casal-adolescente-1360333695802_615x300.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="194" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNJB-QEubP4onO2flIZyvL6Na6uoxyMSvmlyslg2VskHf0dfgrQGt4d4aLMuEB9gCvlO0so5ZGpfZSkExgxK314sTXUVcNXXHn_W_mTsO9aV_7F7isNhHLMAnFp7wmvdJ1_KWE-WkjJjI/s400/gravidez-casal-adolescente-1360333695802_615x300.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Suponhamos a seguinte situação: Joana é uma bela jovem de quinze anos, estuda no 2º ano do ensino médio, é boa aluna, possui como qualquer jovem, muitos sonhos, dentre eles, formar-se em medicina, casar-se e ter dois filhos. Joana, em uma festa da escola, conhece Pedro, um jovem bastante simpático, que, assim como Joana, estuda no 2º ano do ensino médio e possui muitos sonhos. Os dois conversam, gostam um do outro e por isso decidem começar a namorar. No 2º mês de namoro, ainda escondidos de seus pais, Joana acaba engravidando, pois, nem ela nem Pedro tomaram o cuidado necessário. Para confirmar a gravidez eles vão até uma farmácia para fazer um exame de sangue, onde posteriormente é confirmada a gravidez, porém, também apontada uma algo que jamais poderiam esperar. Joana é portadora do HIV, logo seu filho também nascera portador e Pedro muito provavelmente, caso não tenha sido o transmissor, agora também, com razoável grau de certeza, também adquiriu o vírus. Agora desesperados, pois, enfrentam ainda muito jovens, a pior situação de suas vidas. Todos os seus sonhos agora se vêem duplamente comprometidos porque, ambos não dispõem de recursos para manter um filho e, infelizmente não poderão apelar a seus pais, porque os mesmos também enfrentam demasiado problema financeiro. O medo da morte em muito pouco tempo, naturalmente transcendeu todos os outros como o próprio medo de serem pais, mesmo sem condições morais e financeiras. Todavia, agora a situação ganhou novas proporções. Inicialmente era apenas uma gravidez, agora é uma gravidez onde se espera um filho já condenado.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUjaTwY3CEHHHzCNcLgHVJMF5ZvoG455ioQDIZj-mEJ0DSWnemJBDHvo2LOnVo8jxpyttu9VuZPzh4a4OiAbFK1oV0e_V8jeWSP71FxXn-tbMGrfELBDD00raxNjx3b5R6A90xL4y1v04/s1600/gravidez-na-adolescencia-imaturidade.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUjaTwY3CEHHHzCNcLgHVJMF5ZvoG455ioQDIZj-mEJ0DSWnemJBDHvo2LOnVo8jxpyttu9VuZPzh4a4OiAbFK1oV0e_V8jeWSP71FxXn-tbMGrfELBDD00raxNjx3b5R6A90xL4y1v04/s200/gravidez-na-adolescencia-imaturidade.jpg" width="137" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Neste caso, o que você enquanto futura mãe, ou enquanto futuro pai faria? </b></div>
<div style="text-align: justify;">
Esta questão deve ser trabalhada individualmente. Após a reflexão responda em seu caderno ou nos comentários do blog colocando seu nome completo e curso.</div>
<div style="text-align: justify;">
Esta atividade valerá um ponto na nota do quarto bimestre.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://w3.ufsm.br/">Ética e Filosofia </a></div>
Unknownnoreply@blogger.com68tag:blogger.com,1999:blog-5894486091809285105.post-10456404670881311922013-08-07T05:10:00.002-07:002013-08-07T05:10:34.448-07:00Os constituintes do campo ético - 2º ano A/B/C/D<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-align: justify;">Para que haja conduta ética é preciso que
exista o agente consciente, isto é,</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-align: justify;">
</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-align: justify;">aquele que conhece a diferença entre bem e mal, certo e errado,
permitido e proibido,</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-align: justify;">virtude e vício. A
consciência moral não só conhece tais diferenças, mas também</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-align: justify;">reconhece-se como capaz de julgar o valor dos
atos e das condutas e de agir em</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-align: justify;">
</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-align: justify;">conformidade com os valores morais, sendo por isso responsável por suas
ações e seus sentimentos e pelas consequências do que faz e sente. Consciência
e responsabilidade são condições indispensáveis da vida ética.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> A consciência moral manifesta-se, antes de
tudo, na capacidade para deliberar
diante de alternativas possíveis, decidindo e escolhendo uma delas antes
de lançar-se na ação. Tem a capacidade para avaliar e pesar as motivações
pessoais, as exigências feitas pela
situação, as consequências para si e para os outros, a conformidade entre meios e fins (empregar
meios imorais para alcançar fins morais é impossível), a obrigação de respeitar
o estabelecido ou de transgredi-Io (se o
estabelecido for imoral ou injusto). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> A vontade é esse poder deliberativo e
decisório do agente moral. Para que exerça
tal poder sobre o sujeito moral, a vontade deve ser livre, isto é, não
pode estar submetida à vontade de um outro nem pode estar submetida aos
instintos e às paixões, mas, ao contrário, deve ter poder sobre eles e
elas. O campo ético é, assim,
constituído pelos valores e pelas obrigações que formam o conteúdo das condutas morais, isto é, as
virtudes. Estas são realizadas pelo sujeito moral, principal constituinte da
existência ética. O sujeito ético ou moral, isto é, a pessoa, só pode existir
se preencher as seguintes condições: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ser consciente de si e dos outros, isto
é, ser capaz de reflexão e de reconhecer a
existência dos outros como sujeitos éticos iguais a ele; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ser dotado de vontade, isto é, de
capacidade para controlar e orientar desejos,
impulsos, tendências, sentimentos (para que estejam em conformidade com
a consciência) e de capacidade para deliberar e decidir entre várias
alternativas possíveis; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ser responsável, isto é, reconhecer-se
como autor da ação, avaliar os efeitos e consequências dela sobre si e sobre os
outros, assumi-la bem como às suas consequências, respondendo por elas; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ser livre, isto é, ser capaz de
oferecer-se como causa interna de seus sentimentos atitudes e ações, por não estar submetido a
poderes externos que o forcem e o constranjam a sentir, a querer e a fazer
alguma coisa. A liberdade não é tanto o poder para escolher entre vários
possíveis, mas o poder para autodeterminar-se, dando a si mesmo as regras de
conduta. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> O campo ético é, portanto, constituído por
dois pólos internamente relacionados: o
agente ou sujeito moral e os valores morais ou virtudes éticas. Do ponto
de vista do agente ou sujeito moral, a ética faz uma exigência essencial, qual
seja, a diferença entre passividade e atividade. Passivo é aquele que se deixa
governar e arrastar por seus impulsos, inclinações e paixões, pelas
circunstâncias, pela boa ou má sorte,
pela opinião alheia, pelo medo dos outros, pela vontade de um outro, não
exercendo sua própria consciência,
vontade, liberdade e responsabilidade.
Ao contrário, é ativo ou virtuoso aquele que controla interiormente seus
impulsos, suas inclinações e suas
paixões, discute consigo mesmo e com os outros o sentido dos valores e dos fins estabelecidos, indaga
se devem e como devem ser respeitados ou
transgredidos por outros valores e fins superiores aos existentes,
avalia sua capacidade para dar a si
mesmo as regras de conduta, consulta sua razão e sua vontade antes de agir, tem consideração pelos
outros sem subordinar-se nem submeter-se cegamente a eles, responde pelo que
faz, julga suas próprias intenções e
recusa a violência contra si e contra os outros. Numa palavra, é
autônomo*.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Do ponto de vista dos
valores, a ética exprime a maneira como a cultura e a sociedade definem para si
mesmo o que julgam ser a violência e o crime, o mal e o vício e, como contrapartida,
o que consideram ser o bem e a virtude. Por realizar-se como relação intersubjetiva e social, a ética
não é alheia ou indiferente às condições históricas e políticas, econômicas e
culturais da ação moral.
Consequentemente, embora toda ética seja universal do ponto de vista da
sociedade que a institui (universal porque seus valores são obrigatórios para
todos os seus membros), está em relação
com o tempo e a História, transformando-se para responder a exigências novas da
sociedade e da Cultura, pois somos seres históricos e culturais e nossa ação se
desenrola no tempo. Além do sujeito ou
pessoa moral e dos valores ou fins morais, o campo ético é ainda constituído
por um outro elemento: os meios para que o sujeito realize os fins. Costuma-se dizer que os fins justificam os
meios, de modo que, para alcançar um fim legítimo, todos os meios disponíveis
são válidos. No caso da ética, porém, essa afirmação deixa de ser óbvia. Suponhamos uma sociedade que considere um
valor e um fim moral a lealdade entre
seus membros, baseada na confiança recíproca. Isso significa que a mentira,
a inveja, a adulação, a má-fé, a
crueldade e o medo deverão estar excluídos da vida moral e ações que os empreguem como meios
para alcançar o fim serão imorais. No entanto,
poderia acontecer que para forçar alguém à lealdade seria preciso fazê-lo sentir medo da punição pela
deslealdade, ou seria preciso mentir-lhe para que não perdesse a confiança em
certas pessoas e continuasse leal a elas. Nesses casos, o fim - a lealdade -
não justificaria os meios - medo e mentira? A resposta ética é: não. Por quê?
Porque esses meios desrespeitam a consciência e a liberdade da pessoa moral,
que agiria por coação externa e não por reconhecimento interior e verdadeiro do
fim ético. No caso da ética, portanto,
nem todos os meios são justificáveis, mas apenas aqueles que estão de acordo com os fins da
própria ação. Em outras palavras, fins éticos exigem meios éticos. A relação entre meios e fins pressupõe que a
pessoa moral não existe como um fato dado, mas é instaurada pela vida
intersubjetiva e social, precisando ser educada para os valores morais e para
as virtudes. Poderíamos indagar se a
educação ética não seria uma violência. Em primeiro lugar, porque se tal
educação visa a transformar-nos de passivos em ativos, poderíamos perguntar se
nossa natureza não seria essencialmente passional e, portanto, forçar-nos à
racionalidade ativa não seria um ato de violência contra a nossa natureza
espontânea? Em segundo lugar, porque se a tal educação visa a colocar-nos em
harmonia e em acordo com os valores de nossa sociedade, poderíamos indagar se
isso não nos faria submetidos a um poder externo à nossa consciência, o poder
da moral social. Para responder a essas questões precisamos examinar o
desenvolvimento das ideias éticas na Filosofia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">* A palavra autônomo
vem do grego: autos (eu mesmo, si mesmo) e nomos (lei, norma, regra). Aquele
que tem o poder para dar a si mesmo a regra, a norma, a lei é autônomo e goza
de autonomia ou liberdade. Autonomia significa autodeterminação. Quem não tem a
capacidade racional para a autonomia é heterônomo. Heterônomo vem do grego:
hetero (outro) e nomos; receber de um outro a norma, a regra ou a lei. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">(retirado de Convite à
Filosofia - De Marilena Chauí - Ed. Ática, São Paulo, 2000)<o:p></o:p></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5894486091809285105.post-1728661352277961422013-08-07T04:58:00.001-07:002013-08-07T04:58:34.596-07:00Indústria Cultural e Cultura de Massa - 3ºano A/B/C/D<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Chauí trata a Modernidade como o fim de um processo
que se inicia com a Filosofia grega: o Desencantamento do Mundo, do mito à
razão, da magia à ciência. Mas, passado algum tempo, na sociedade
pós-industrial (a partir de 1970) as artes deixaram de ser vinculadas à
Religião ou à Nobreza e passam a uma nova servidão: do mercado capitalista e da
indústria cultural. O consumo dos produtos culturais seguem no ritmo da
fabricação em série. A arte, de mítica passa a material de consumo rápido e
fácil, ditado por uma questão de moda volátil, mera propaganda e publicidade.
Ao se massificar (mas sem se democratizar), a arte perde suas três
características principais:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">• De expressivas, acabam como
reprodutivas e repetitivas;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">• De criação, acabam como evento de
consumo rápido e fácil;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">• De experimentação do novo, acabam como
consagração do consagrado, sem qualquer inovação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A questão da nova "modalidade" artística
passou a ser valorizada pela exposição, pela contemplação. Mas, com os novos
patronos da arte - empresas de produção artística -, os interesses são voltados
à fruição rápida, o que deixa de lado todo o trabalho individual e exclusivo do
artista. Não se preocupa mais em conhecer o artista, mas sim se a arte será
aceita pelo mercado. Alguns exemplos de bandas que todos os anos repetem
fórmulas consagradas para fazer sucesso de vendas nos carnavais. Como dito
anteriormente, a arte não se democratizou. Afinal, a Cultura deixou de ser
direito universal para se tornar privilégio de poucos. O que seria teoricamente
ampliado a todos pela massificação cultural, na prática, funciona de uma
maneira mais perversa:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">• Por separar os bens culturais pelo
valor de mercado, uma elite cultural consome o que há de melhor, enquanto o
povo recebe algo sem qualidade, massificado, sem identidade. Isto introduz uma
divisão social na arte, pobres e ricos em lados opostos;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">• A ilusão de que todos têm acesso à
Cultura também é falsa, pois a divulgação cultural pré-seleciona, por horários
e por público-alvo, o que cada um pode e deve ouvir, ver e ler;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">• O formato da arte considera que seu
receptor será um espectador médio (ou, se preferir, medíocre), com capacidade
mental mediana. Entenda médio como o senso comum cristalizado, algo massificado
pela aceitação do mercado e que é repassado como novidade (para ser consumido
avidamente e logo ser substituído por outra pseudo-novidade);<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">• Cultura passa a ser lazer e
entretenimento de fácil fruição, e não mais expressão artística e intelectual,
o que vulgariza a arte e o conhecimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os Meios de Comunicação<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Por outro lado, os meios de comunicação são os
responsáveis por dividir a programação em público (e seu respectivo poder
aquisitivo) e horários, o que está intimamente ligado aos patrocinadores, que
financiam tal programação através do intervalo comercial: ou seja, o conteúdo,
a forma e o horário do programa são nada além de uma marca do patrocinador,
mera imagem de sua empresa. O vínculo entre a verba oferecida pelos
patrocinadores às emissoras de rádio e televisão é tão alto que tudo o que se
noticia deve estar de acordo com o que agrada aos financiadores: assim, o
direito à informação (que, em teoria, seria independente e imparcial)
desaparece, dissipa-se. A desinformação atua por:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">• Falta de referência espacial (o espaço
real é substituído pelo virtual, onde São Paulo, China, São Carlos e a Europa
parecem igualmente próximos e, ao mesmo tempo, identicamente distantes);<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">• Ausência de referência temporal (sem
continuidade no tempo, causa ou conseqüências).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
substituição do mundo real por um mundo virtual, composto de retalhos e
fragmentos da realidade, sem âncoras no espaço e no tempo. Esta inversão entre
realidade e ficção é notável principalmente nas novelas, através de três
procedimentos ideologicamente trabalhados:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">• O tempo da narração é lento, dando a
ilusão que cada curto capítulo fosse um dia de nossas vidas;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">• As personagens, seus hábitos,
linguagem, casas, etc, passam a impressão de um realismo tão grande para que a
distância entre o espectador e a novela seja a mínima. Embutido nisso, estão as
marcas dos produtos e os modos de vida e de pensar que se divulgam na novela;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">• Assim, a novela passa por relato do
real, enquanto o noticiário (que perdeu as referências temporais e espaciais)
torna-se irreal. A prova disso são telespectadores que se comovem em demasia
com a morte de uma personagem, enquanto um desastre real em algum lugar do
mundo (seja na Rússia ou na Vila Pureza) passa por ouvintes inertes e
insensíveis ao fato.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A realidade dos telejornais é passada como algo
distante e irreal, enquanto as novelas emocionam o país como se fossem
problemas reais que afetam a todos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mais um detalhe importante enquanto função da mídia
contemporânea na deformação de mentes e intelectos: a dispersão da atenção e a
infantilização. A mídia divide a programação em blocos de sete a onze minutos,
separados por intervalos comerciais. Essa divisão do tempo condiciona o
espectador a concentrar sua atenção durante os sete ou onze minutos e a
desconcentrá-la durante a pausa publicitária. A atenção e a concentração, a
capacidade de abstração intelectual e o exercício do livre pensar foram
destruídos. Enquanto isso, a mídia também infantiliza seu público, pois uma
atitude declaradamente infantil é não suportar a distância temporal entre seu
desejo e a satisfação deste: uma criança chora muito exatamente porque é
intolerável para ela a espera para realizar seus desejos. E, assim, a mídia vem
com promessas de gratificação instantânea. Cria o desejo ao mesmo tempo que
oferece seus produtos (através da publicidade e da programação) para
satisfazê-los. Se um canal ou uma estação de rádio não atraem, gira-se o dial,
troca-se de canal e logo se tem novamente desejos e produtos para
satisfazê-los. Também a programação se volta à modelos já consagrados, ao que
já sabe-se e gosta-se, e como temos a Cultura como lazer e entretenimento, a
mídia satisfaz exatamente nossos desejos mais primitivos, por não exigir
atenção, concentração, crítica ou reflexão. Cultura cobra paciência, reflexão,
concentração e espírito crítico, em outras palavras, maturidade. A mídia
satizfaz por nada cobrar, a não ser que permaneçamos sempre infantis. No
cinema, assim como em toda arte, é possível notar como filmes de qualidade são
taxados de chatos e cansativos (por exigir reflexão e maturidade), enquanto as
bilheterias de Hollywood fazem fortunas com lazer e entretenimento medíocre. Mais
um de seus traços característicos é um Autoritarismo disfarçado, sob falsa
aparência de Democracia. Programas de aconselhamento sempre trazem a opinião de
um especialista, que ensina como cuidar dos filhos, como criar cabras, como ver
um jogo de futebol, um filme, uma foto, como viver e como pensar. Mas, ao
tornar o público infantil, esta postura está carregada de intimidação social,
pois o espectador, dócil e passivo, não só é ausente de crítica como acaba
absorvendo os hábitos "recomendados" sem qualquer reflexão,
tornando-se incompetente para viver e agir sem o apoio do especialista da
mídia. Perversa. Assim é a mídia, enquanto formadora de opinião de nosso país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A Cidadania Liberal<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Adam Smith, John Locke e Thomas Hobbes são os
principais teóricos do Liberalismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O modelo de Estado Liberal apresenta-se como uma
República Representativa, constituída dos três poderes:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">• O Executivo, encarregado de
administrar o serviço público;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">• O Legislativo, encarregado de
instituir as leis;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">• O Judiciário, encarregado de aplicar
as leis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Possui ainda um corpo de militares profissionais
(Forças Armadas: ou seja, Exército e Polícia) e um corpo de servidores públicos
(Burocratas) que são encarregados de cumprir as decisões dos três poderes
perante os cidadãos. O Estado Liberal considerava inconcebível que um
não-proprietário pudesse ser representante em qualquer um dos três poderes.
Quando afirmava que qualquer cidadão era livre e independentes, nas entrelinhas
pode-se interpretar que todos eram dependentes de suas posses, ou ainda que não
eram livres quem nada possuísse. Assim, se excluíam do poder político os
trabalhadores e as mulheres (ou seja, a maioria da sociedade). A idéia de contrato
social (onde indivíduos isolados tornam-se multidão e esta em corpo político de
cidadãos) não previa assim o direito à cidadania para todos, mas delimitava à
uma classe social: a Burguesia (ou proprietários privados, como preferir).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Através de lutas sociais muito intensas, o Estado
Liberal foi forçado a se tornar uma Democracia Representativa, ampliando assim
a cidadania política plena e o sufrágio universal (voto secreto). Ainda assim,
na América Latina, os índios não estavam incluídos em tal processo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
Democracia como Ideologia<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Estado de Bem-Estar social foi implantado nos
países capitalistas avançados do hemisfério norte com o nome de Welfare State.
Surgiu durante a Guerra Fria como defesa capitalista de prevenção ao
nazifacismo e à Revolução comunista, pois enquanto esplodia uma crise mundial,
os sistemas acima criticavam acirradamente os princípios liberais (bases do
capitalismo), fazendo com que os trabalhadores encontrassem neles contrapontos
para as desigualdades do capital. Assim, o Estado de Bem-Estar social foi uma
prática política para tentar corrigir os problemas econômicos e sociais
inerentes à sua estrutura desigual. Mais à frente, tal postura foi implementada
nos países do chamado Terceiro Mundo, para que nenhuma Revolução eclodisse, como
que uma medida apaziguadora, uma reforma no Estado prevenindo qualquer
Revolução. O Estado passa a intervir na economia, investindo em indústrias
estatais, subsidiando empresas privadas, controlando taxas de juros, preços e
salários. Também assume um montante de encargos sociais: saúde, educação,
moradia, transporte, previdência social e seguro-desemprego, além de atender a
demandas da cidadania, como o sufrágio universal. No Brasil, quem implantou tal
modelo de prática política foi o estadista Getúlio Dorneles Vargas, a partir da
década de 1930. O ex-presidente Getúlio Vargas (ao centro) e Franklin Roosevelt
(à direita): a exemplo dos Estados Unidos, o Brasil incorporou o Estado de
Bem-Estar social para evitar maiores insatisfações populares com as desigualdades
sociais gritantes. Os países mais fortes do bloco capitalista criaram outras
medidas para controlar suas "colônias", como o Banco Mundial para o
Desenvolvimento (BID) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), os quais fizeram
enormes empréstimos financeiros para investir em serviços sociais de seus
interesses e em empresas estatais. Por outro lado, com requintados serviços de
espionagem e uma fortíssima força bélica, ofereciam apoio e inteligência
militar para reprimir revoltas populares e Revoluções, o que estimulou a
proliferação de Ditaduras e regimes autoritários, como o caso do Brasil em
1964. E, cinicamente, no centro do discurso político capitalista, temos a
defesa da Democracia. Na verdade, os países do bloco socialista defendiam uma
Democracia Social contra as desigualdades das Democracias Liberais, que
abandona a sociedade aos interesses dos ricos e poderosos. Enquanto isso, os
Estados capitalistas usavam do discurso da Democracia contra os totalitarismos
de discursos sociais, e se equilibrava entre a opressão e a liberdade, a
Ditadura e a Democracia. A única verdade que podemos ver entre este joguete de
bem e mal (pensamento maniqueísta) é que a Democracia se firma como uma
ferramenta ideológica que omite o que, no fundo, ela defende nas entrelinhas,
dependendo do sistema político-econômico. Liberalismo e Estado de Bem-Estar
social (ou social-democracia) se diferem em relação aos direitos que defendem,
mas se asemelham por serem regimes de Lei e Ordem para garantir liberdades
individuais. Isso gera quatro condições, no mínimo, complicadas:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">• Liberdade e competição são positivas,
tanto como competição econômica (livre-iniciativa) quanto competição política
entre partidos;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">• A Lei serve para limitar o poder
político contra a Tirania e para garantir os governos escolhidos pela vontade
da maioria;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">• A Ordem para conter os conflitos
sociais, impedindo a luta de classes (o interesse dos economicamente excluídos
contra os interesses das elites econômicas) seja por repressão, seja por
atender demandas sociais (emprego, educação, moradia, saúde, etc);<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">• Assim a Democracia torna a política um
instrumento de poucos (políticos profissionais), o que, de um lado forma uma
elite de técnicos competentes à direção do Estado (evitando que extremistas e
radicais tomem a cena política), enquanto, de outro, omite o povo de seus
direitos políticos de cidadão, tendo apenas o papel de votar a cada quatro anos
(passando assim seus direitos de escolha política nas mãos de um
representante).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Democracia se torna um regime político eficaz,
baseado na idéia de cidadania política organizada em partidos políticos,
manifestada no processo eleitoral, na rotatividade de governantes e nas
soluções técnicas (não políticas) para problemas sociais. Assim, de acordo com
o economista, filósofo e sociólogo alemão Karl Marx, a Democracia é uma
ideologia política, formalista jurídica pelo direito de cidadania. Ou seja,
defende tais direitos em meio a uma sociedade estruturada de maneira que tais
direitos inexistem para a maioria da população. Democracia formal, e não
concreta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
Sociedade Democrática<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Na prática democrática há uma verdade que tal
ideologia deixa transparecer. Primeiro, eleições são meramente a rotatividade
de governos ou a alternância do poder. O poder se torna um lugar vazio
preenchido por representantes periódicos, e não identificado com os ocupantes
do governo. Situação e oposição, maiorias e minorias: a sociedade é tratada
como internamente dividida (legitimamente) e essa divisão é publicamente
expressa. A democracia, assim, é a única forma política que legaliza e legitima
o conflito. Em segundo, igualdade e liberdade como direitos civis: ao tratar o
cidadão um sujeito de direitos, se tais direitos não existem, é certo o direito
(e o dever) de lutar por eles e exigi-los. Temos aqui o cerne da Democracia.
Direito não é necessidade, carência ou interesse, características individuais
que são tantas quanto os grupos sociais representados no país. Direito não é
algo particular ou específico, mas sim geral e universal, válido para todos os
indivíduos, grupos e classes socias. Uma sociedade é realmente democrática
quando, além de eleições, partidos políticos, três poderes, respeito à vontade
da maioria e das minorias, institui direitos. Quando a Democracia foi inventada
pelos atenienses, originalmente defendia três direitos essenciais: igualdade,
liberdade e participação no poder:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">• Igualdade significa igualar os
desiguais, seja por redistribuição de renda, seja por garantir a participação
política. Mais a frente, Karl Marx defendeu que só haveria igualdade se
existinguissem escravos, servos e assalariados explorados. A mera declaração de
igualdade não quer dizer que automaticamente todos são iguais, mas que deve se
instituir um instrumento eficaz para aplicá-la;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">• Liberdade significa o direito de
qualquer cidadão expor em público interesses e opiniões, debatê-los e acatar a
decisão pública da maioria (sendo aprovado ou rejeitado). Após a Revolução
francesa, este direito se ampliou para a independência para escolher o ofício,
o local de moradia, o tipo de educação, o cônjuge - consequentemente, a recusa
das hierarquias supostamente divinas ou naturais. Também se acrescentou o
direito que todos são inocentes até que se prove o contrário perante tribunal
(e liberação ou punição devem ser dadas perante a lei). Os movimentos sociais
ampliaram a liberdade ao direito de lutar contra todas as tiranias, censuras e
torturas, contra toda exploração e dominação, seja social, religiosa,
econômica, cultural ou política. Assim como a igualdade, o direito à liberdade é o dever de se
instituir ferramentas para aplicá-la;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">• Participação no poder significa que
todo cidadão tem competência para opinar e decidir, já que política não é uma
questão técnica nem científica, mas uma ação coletiva. Da Democracia ateniense
direta, passamos à moderna Democracia representativa, com o direito à
participação indireto através de representantes. Surge o sufrágio universal e a
garantia de que qualquer um possa se candidatar para ser representante (desde
que não esteja sob suspeita de crime). Mais uma vez, temos a criação de um
direito que necessita de ferramentas para se aplicar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A supremacia norte-americana: endividamento dos
países "colonizados" e apoio logístico e militar na resolução de
mobilizações populares. Democracia?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Assim, a Democracia se distingue por ser:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">• A única sociedade e regime que
considera o conflito legítimo, como direito a ser reconhecido e respeitado, o
que, quando organizado socialmente, limita o poder do Estado;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">• Uma sociedade verdadeiramente
histórica, isto é, aberta ao tempo, ao possível, às transformações e ao novo.
Logo, se transforma ao longo dos tempos para se moldar às novas necessidades.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Assim, temos a política democrática como o governo
do povo, pelo povo e para o povo. Entretanto, existem as classes sociais que
subdividem o povo em classes sociais antagônicas (como definido por Marx). A
sociedade democrática não esconde suas divisões, mas as trabalha pelas
instituições e leis. Todavia, dentro do capitalismo, o conflito de interesses é
posto pela exploração de uma classe social por outra, mesmo que,
ideologicamente, se afirme que todos são livres e iguais. Grandes obstáculos à
verdadeira Democracia. As lutas sociais nos países de capitalismo avançado
garantiram direitos e atenuaram tais dificuldades, mas por outro lado, os
encargos destas conquistas recaíram sobre os trabalhadores dos países do
Terceiro Mundo. Coincidentemente, enquanto nos países de capitalismo avançado
se conquistavam tais direitos, nos países do Terceiro Mundo se implantavam os
Regimes Ditatoriais. Nos dias atuais esta situação fica mais complicada, pois
as mudanças nos modos de produção capitalista contemporânea adapta os mercados
toda vez que surge uma crise, deixando os custos da crise para a população
economicamente mais pobre: o Neoliberalismo implica no abandono do Estado de
Bem-Estar social (privatização) e o retorno da ideia de autocontrole da
economia pelos mercados, afastando o Estado de tais decisões (desregulação).
Soma-se a isto o avanço dos meios de comunicação e de tecnologias eletrônicas,
como mudanças na automação da produção e na distribuição dos produtos, o que
acarreta em desemprego em massa, movimentos racistas e exclusão social,
política e cultural. Direitos conquistados tornam-se frágeis, pois os
trabalhadores não são mais tão necessários neste novo cenário. Outros
obstáculos à Democracia situam-se também na questão que tange à participação
política. A partir da segunda metade do século XX, surge um novo modelo de
divisão social: dirigentes (recebem educação científica e tecnológica) e
executantes (por não possuir conhecimentos tecnológicos ou científicos, apenas
executam tarefas, sem conhecimento das finalidades de suas ações, considerados
incompetentes e destinados a obedecer). Desta divisão, surge a capacidade
contemporânea de quem manda e quem obedece, e deste fator temos uma nova
ideologia: a competência tecnocientífica, ou seja, conhecimentos dão o poder de
mando e direção. Com o fortalecimento da mídia, tal ideologia invadiu à
política, de maneira que um indivíduo, para se candidatar a algum cargo, deve
ser considerado um administrador competente. Política, assim, deixa de ser uma
ação coletiva de todo e qualquer cidadão. Além disto, para ser
"competente", deve ter recursos financeiros para estudar e adquirir
tais conhecimentos - ou seja, "competentes" são sempre da classe
economicamente dominante (o que gera interesses de classes acima de interesses
coletivos e públicos). Por último, os meios de comunicação de massa em sua
maioria estão vinculados à grupos de interesses econômicos, o que pode
acarretar em informações transmitidas de maneira deturpada durante e fora dos
períodos eleitorais. Esta informação é a base de que quase todos os eleitores
se utilizam para se decidirem no momento do voto. Ainda assim, deve-se lembrar
que, mesmo com todos os obstáculos apresentados, somente em uma sociedade
democrática podemos notá-los, discuti-los e superá-los.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Dificuldades
para a Democracia no Brasil<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Após o regime Militar, definiu-se que no Brasil
implantou-se a Democracia, pois, a partir de então, temos eleições, partidos
políticos, divisão da República em três poderes, liberdade de pensamento e
expressão, contraposto ao Autoritarismo (golpe de Estado, sem eleições ou
partidos políticos, o poder Executivo domina os outros dois, há censura do
pensamento e da expressão, além da prisão de inimigos políticos). Portanto, ao
contrapor as condições do Estado brasileiro, define-se o Brasil como uma
Democracia. Mas esta visão exclui o autoritarismo social, muito presente em
nosso país. Nossa sociedade é hierárquica, entre inferiores que obedecem e
superiores que mandam. Além disso, temos um Autoritarismo violento, baseado em
racismo, machismo, discriminação religiosa, social, desigualdade econômica,
exclusão cultural e política. Deste modo, a prática da igualdade e da liberdade
ficam debilitadas. Desta maneira, a sociedade brasileira fica polarizada entre
carências das classes populares e os interesses das elites dominantes, sem
alcançar a esfera dos direitos, transforma esta mesma polarização entre
despossuídos e privilegiados. E tais privilegiados são os considerados
competentes para a direção da sociedade. Entre privilégios e carências, dissipasse a
questão dos Direitos Universais do ser humano. Outro problema são o modelo dos
partidos políticos, que basicamente se dividem em três:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">• Clientelistas, que mantêm relações de
favores com seus eleitores;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">• Populistas, que tratam seus eleitores
como um pai de família trata seus filhos menores;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">• Vanguardistas, que substituem seus
eleitores pela vontade dos dirigentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Favores, paternalismo ou substituição evidenciam a
indústria política, uma criação de imagem dos representantes por meio da mídia
de massa, o que transforma eleitores em consumidores. Também a estrutura social
de nosso país alimenta um imaginário de um político autoritário, "salvador
da nação", quase que um messias enviado por Deus e referendado pelo voto
da maioria, o que transforma eleitores em votantes (da escolha à delegação da
competência de escolher para alguém). Uma espécie de concepção teocrática em
que governantes são quase divindades e que suas escolhas tem força de lei. As
leis brasileiras não são compreendidas por boa parte da população, o que as
transforma em algo alheio às suas vidas. As leis, por ser um espelho de
privilégios (de dominantes) ou vontades (do governante), ficam longe de ser
expressão de direitos ou decisões coletivas. O Judiciário é quase
incompreensível, algo misterioso, místico, o que faz das leis incompreensíveis
e ineficientes (daí a origem ao "jeitinho brasileiro" de transgredir
normas para obter o almejado).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">De acordo com as palavras de Marilena Chauí, "a
Democracia, no Brasil, ainda está por ser inventada".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Fontes de Pesquisa:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">• Chauí,
Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo. Atica, 1994.<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
Artigo de Henrique Ferraz<o:p></o:p></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
Estudante de Arquitetura e Urbanismo da EESC-USP - Escola de
Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo<o:p></o:p></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
e-mail: henriqueferraz_arqurb@yahoo.com.br<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5894486091809285105.post-61445639016985082762013-08-07T03:39:00.002-07:002013-08-07T03:39:55.406-07:00A pedra no caminho<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU5sLl_Rky9pkxTk5SqUeDTPyM3rTc-5aD9mMohG3id_lOTljFefHKYqyn_oeSFmzAOgovcLMkTLUJyQkkZ28ST6uIK-nh4kEoSQ188FXXf8QPCYcIIh7qaF8fikglCu6uWPBOOZ0CHyU/s1600/pedra_no_caminho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="217" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU5sLl_Rky9pkxTk5SqUeDTPyM3rTc-5aD9mMohG3id_lOTljFefHKYqyn_oeSFmzAOgovcLMkTLUJyQkkZ28ST6uIK-nh4kEoSQ188FXXf8QPCYcIIh7qaF8fikglCu6uWPBOOZ0CHyU/s320/pedra_no_caminho.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: verdana, tahoma, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px; text-align: center;">
<span style="color: #003300; line-height: 1.6em; text-align: justify;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: verdana, tahoma, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px; text-align: center;">
<span style="color: #003300; line-height: 1.6em; text-align: justify;">Conta-se a lenda de um rei que viveu há muitos anos num país para lá dos mares. Era muito sábio e não poupava esforços para inculcar bons hábitos nos seus súbditos. Frequentemente, fazia coisas que pareciam estranhas e inúteis; mas tudo se destinava a ensinar o povo a ser trabalhador e prudente.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: verdana, tahoma, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: #003300; margin: 0px; padding: 0px;">— Nada de bom pode vir a uma nação — dizia ele — cujo povo reclama e espera que outros resolvam os seus problemas. Deus concede os seus dons a quem trata dos problemas por conta própria.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: verdana, tahoma, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: #003300; margin: 0px; padding: 0px;">Uma noite, enquanto todos dormiam, pôs uma enorme pedra na estrada que passava pelo palácio. Depois, foi esconder-se atrás de uma cerca e esperou para ver o que acontecia.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: verdana, tahoma, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: #003300; margin: 0px; padding: 0px;">Primeiro, veio um fazendeiro com uma carroça carregada de sementes que ele levava para a moagem.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: verdana, tahoma, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: #003300; margin: 0px; padding: 0px;">— Onde já se viu tamanho descuido? — disse ele contrariado, enquanto desviava a sua parelha e contornava a pedra. — Por que motivo esses preguiçosos não mandam retirar a pedra da estrada?</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: verdana, tahoma, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: #003300; margin: 0px; padding: 0px;">E continuou a reclamar sobre a inutilidade dos outros, sem ao menos tocar, ele próprio, na pedra.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: verdana, tahoma, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: #003300; margin: 0px; padding: 0px;">Logo depois surgiu a cantar um jovem soldado. A longa pluma do seu quépi ondulava na brisa, e uma espada reluzente pendia-lhe à cintura. Ele pensava na extraordinária coragem que revelaria na guerra.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: verdana, tahoma, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: #003300; margin: 0px; padding: 0px;">O soldado não viu a pedra, mas tropeçou nela e estatelou-se no chão poeirento. Ergueu-se, sacudiu a poeira da roupa, pegou na espada e enfureceu-se com os preguiçosos que insensatamente haviam deixado uma pedra enorme na estrada. Também ele se afastou então, sem pensar uma única vez que ele próprio poderia retirar a pedra.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: verdana, tahoma, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: #003300; margin: 0px; padding: 0px;">Assim correu o dia. Todos os que por ali passavam reclamavam e resmungavam por causa da pedra colocada na estrada, mas ninguém lhe tocava.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: verdana, tahoma, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: #003300; margin: 0px; padding: 0px;">Finalmente, ao cair da noite, a filha do moleiro passou por lá. Era muito trabalhadora e estava cansada, pois desde cedo andara ocupada no moinho. Mas disse consigo própria: “Já está quase a escurecer e de noite, alguém pode tropeçar nesta pedra e ferir-se gravemente. Vou tirá-la do caminho.”</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: verdana, tahoma, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: #003300; margin: 0px; padding: 0px;">E tentou arrastar dali a pedra. Era muito pesada, mas a moça empurrou, e empurrou, e puxou, e inclinou, até que conseguiu retirá-la do lugar. Para sua surpresa, encontrou uma caixa debaixo da pedra.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: verdana, tahoma, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: #003300; margin: 0px; padding: 0px;">Ergueu a caixa. Era pesada, pois estava cheia de alguma coisa. Havia na tampa os seguintes dizeres: “Esta caixa pertence a quem retirar a pedra.”</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: verdana, tahoma, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: #003300; margin: 0px; padding: 0px;">Ela abriu a caixa e descobriu que estava cheia de ouro.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: verdana, tahoma, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: #003300; margin: 0px; padding: 0px;">A filha do moleiro foi para casa com o coração cheio de alegria. Quando o fazendeiro e o soldado e todos os outros ouviram o que havia ocorrido, juntaram-se em torno do local onde se encontrava a pedra. Revolveram com os pés o pó da estrada, na esperança de encontrarem um pedaço de ouro.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: verdana, tahoma, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: #003300; margin: 0px; padding: 0px;">— Meus amigos — disse o rei — com frequência encontramos obstáculos e fardos no nosso caminho. Podemos, se assim preferirmos, reclamar alto e bom som enquanto nos desviamos deles, ou podemos retirá-los e descobrir o que eles significam. A decepção é normalmente o preço da preguiça.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: verdana, tahoma, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: #003300; margin: 0px; padding: 0px;">Então, o sábio rei montou no seu cavalo e, dando delicadamente as boas-noites, retirou-se.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: verdana, tahoma, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.7em; margin-top: 0.7em; padding: 0px; text-align: right;">
<span style="color: #003300; margin: 0px; padding: 0px;">William J. Bennett<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><em style="margin: 0px; padding: 0px;">O Livro das Virtudes II</em><br style="margin: 0px; padding: 0px;" />Editora Nova Fronteira, 1996</span></div>
Unknownnoreply@blogger.com44tag:blogger.com,1999:blog-5894486091809285105.post-68610278286165127402013-05-06T18:00:00.000-07:002013-06-10T07:00:00.240-07:00Sociedade contra o Estado e Subdesenvolvimento (3º ano)<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Sociedade contra o Estado<o:p></o:p></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Pierre Clastres<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
In: Marilena Chauí<o:p></o:p></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
Convite à Filosofia<o:p></o:p></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
P. 377-379<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="chauitexto" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Fomos acostumados
pela tradição antropológica européia a considerar as sociedades existentes na
América como atrasadas, primitivas e inferiores. Essa visão nasceu do processo
de colonização e conquista, iniciado no século XVI. Os conquistadores e
colonizadores que aportaram na América interpretaram as diferenças entre eles e
os nativos americanos como distinção hierárquica entre superiores e inferiores:
para eles os “índios” não tinham lei, rei, fé, escrita, moeda, comércio,
História; eram seres desprovidos dos traços daquilo que, para o europeu
cristão, súdito de monarquias, constituiria a civilização.<o:p></o:p></div>
<div class="chauitexto" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Sem dúvida, os
conquistadores encontraram grandes impérios na América: incas, astecas e maias.
Por isso, os destruíram a ferro e fogo, exterminando as gentes, pilhando as
riquezas e erigindo igrejas sobre seus templos. Todavia, exceto por esses
impérios destruídos, os conquistadores encontraram as demais nações americanas
organizadas de maneira incompreensível para os padrões europeus. Transformaram
o que eram incapazes de compreender em inferioridade dos americanos.
Considerando-os selvagens e bárbaros, justificavam a escravidão, a
evangelização e o extermínio.<o:p></o:p></div>
<div class="chauitexto" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
A visão européia,
depois compartilhada pelos brancos americanos, era e é etnocêntrica, isto é,
considera padrões, valores e práticas dos brancos adultos proprietários
europeus como universais e definidores da Cultura e da civilização. Para o
etnocentrismo, portanto, os nativos americanos possuíam e possuem sociedades
carentes: <b>falta-lhes</b> o mercado
(moeda e comércio), a escrita (alfabética), a História e o Estado. Possuem,
portanto, sociedades <b>sem</b> comércio, <b>sem</b> escrita, <b>sem</b> memória e <b>sem</b>
Estado.<o:p></o:p></div>
<div class="chauitexto" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
O antropólogo francês
Pierre Clastres estudou essas sociedades por um prisma completamente diferente,
longe do etnocentrismo costumeiro. Mostrou que possuem escrita, mas que esta
não é alfabética nem ideográfica ou hieroglífica (isto é, não é a escrita
conhecida pelos ocidentais e orientais), mas é simbólica, gravada nos corpos
das pessoas por sinais específicos, inscrita com sinais específicos em objetos
determinados e em espaços determinados. Somos nós que não sabemos lê-la.<o:p></o:p></div>
<div class="chauitexto" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Mostrou também que
possuem memória – mitos e narrativas dos povos -, transmitida oralmente de
geração em geração, transformando-se de geração em geração. Mostrou, pelas
mudanças na escrita e na memória, que tais sociedades possuem História, mas que
esta é inseparável da relação dos povos com a Natureza, diferentemente da nossa
História, que narra como nos separamos da Natureza e como a dominamos. Mas,
sobretudo, mostrou por que e como tais sociedades são <b>contra</b> o mercado e <b>contra</b>
o Estado. Em outras palavras, não são sociedades <b>sem</b> comércio e <b>sem</b> Estado,
mas <b>contrárias</b> a eles.<o:p></o:p></div>
<div class="chauitexto" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
As sociedades
indígenas estudadas por Clastres são sul-americanas, encontrando-se num estágio
anterior ao das sociedades indígenas da América do Norte e dos três grandes
impérios situados no México, na América Central e no norte da América do Sul.
São, portanto, sociedades que não se organizaram na forma das chefias
norte-americanas nem dos grandes impérios, mas inventaram uma organização <b>deliberada</b> para evitar aquelas duas
formas de poder.<o:p></o:p></div>
<div class="chauitexto" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
As sociedades
indígenas são tribais ou comunais. Nelas, não há propriedade privada nem
divisão social do trabalho, não havendo, portanto, classes sociais nem luta de
classes. A propriedade é tribal ou comum e o trabalho se divide por sexo e
idade. São <b>comunidades</b> no sentido
pleno do termo, isto é, são internamente homogêneas, unas e indivisas,
possuindo uma História e um destino comuns. São sociedades do cara-a-cara, onde
todos se conhecem pelo nome e são vistos uns pelos outros diariamente.<o:p></o:p></div>
<div class="chauitexto" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Por isso mesmo,
nelas o poder não se destaca nem se separa, não forma uma instância acima dela
(como na política), nem fora dela (como no despotismo). A chefia não é um poder
de mando a que a comunidade obedece. O chefe não manda; a comunidade não
obedece. A comunidade decide para si mesma, de acordo com suas tradições e
necessidades.<o:p></o:p></div>
<div class="chauitexto" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
A oposição se
estabelece não no interior da comunidade, mas em seu exterior, isto é, nas
relações com as outras comunidades, portanto, no que se refere à guerra e às
alianças de sangue pelo casamento. A função da chefia é representar a
comunidade perante outras comunidades.<o:p></o:p></div>
<div class="chauitexto" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
O que é e o que faz
o chefe, uma vez que não tem a função do poder, pois este pertence à comunidade
e dela não se separa? O chefe possui três funções: doar presentes, fazer a paz
e falar.<o:p></o:p></div>
<div class="chauitexto" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Exprimindo a
benevolência dos deuses e a prosperidade da comunidade, o chefe deve, em certos
períodos, oferecer presentes a todos os membros da tribo, isto é, devolver a
ela o que ela mesma produziu. A doação de presentes é a maneira <b>deliberada</b> que a comunidade inventou
para impedir que alguém possa concentrar bens e riquezas, tornar-se
proprietário privado, criar desigualdade econômica e social, de onde surgem a
luta de classes e a necessidade do poder do Estado.<o:p></o:p></div>
<div class="chauitexto" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Quando famílias ou
indivíduos entram em conflito, o chefe deve intervir. Não dispõe de códigos
legais para arbitrar o conflito em nome da lei. Que faz ele? A paz. Como a
obtém? Apelando para o bom senso das partes, aos bons sentimentos, à memória da
comunidade, à tradição do bom convívio entre as pessoas. Em suma, através dele
a comunidade fala para reafirmar-se como comunidade indivisa.<o:p></o:p></div>
<div class="chauitexto" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Excetuando-se a
doação de presentes, a paz entre membros da comunidade, a diplomacia para
tratar com outras comunidades aliadas e o direito a usar a força, liderando os
guerreiros durante a guerra, a grande função da chefia situa-se na fala ou na
Grande Palavra. Todas as tardes, o chefe se dirige a um local distante da
aldeia, mas visível e de onde possa ser ouvido, e ali discursa. Embora ouvido,
ninguém deve dar-lhe atenção e o que ele diz não é ordem ou comando obrigando à
obediência. Que diz ele? Diz a palavra do poder: canta sua força e coragem, seu
prestígio, sua relação com os deuses, seus grandes feitos. Mas ninguém lhe dá
atenção. Ninguém o escuta.<o:p></o:p></div>
<div class="chauitexto" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
A Grande Palavra tem
significado simbólico: a comunidade lembra a si mesma, diariamente, o risco e o
perigo que correria se possuísse um chefe que lhe desse ordens e ao qual
devesse obedecer. A Grande Palavra simboliza a maneira pela qual a comunidade
impede o advento do poder como algo separado dela e que a comandaria pela
coerção da lei e das armas. Com a cerimônia da Grande Palavra, a sociedade se
coloca <b>contra</b> o surgimento do
Estado.<o:p></o:p></div>
<div class="chauitexto" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Toda vez que o chefe
não realiza as três funções internas e a função externa tais como a comunidade
as define, todas as vezes que pretende usar suas funções para criar o poder
separado, ele é morto pela comunidade.<o:p></o:p></div>
<div class="chauitexto" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Evidentemente, nossa
tendência será dizer que tal organização é própria de povos pouco numerosos e
de uma vida sócio-econômica muito simples, parecendo-nos, a nós, membros de
sociedades complexas e de classes, uma vaga lembrança utópica. Pierre Clastres,
porém, indaga: Por que outras comunidades, mundo afora, não foram capazes de
impedir o surgimento da propriedade privada, das divisões sociais de castas e
classes, das desigualdades que resultaram na necessidade de criar o poder
separado, seja como poder despótico, seja como poder político? Por que, afinal,
os homens sucumbiram à necessidade de criar o Estado como poder de coerção
social?<o:p></o:p><br />
<br />
<b><span style="font-size: large;">Atividade</span></b><br />
Responda em seu caderno.<br />
<br />
Por que outras comunidades, mundo afora, não foram capazes de impedir o surgimento da propriedade privada, das divisões sociais de castas e classes, das desigualdades que resultaram na necessidade de criar o poder separado, seja como poder despótico, seja como poder político? Por que, afinal, os homens sucumbiram à necessidade de criar o Estado como poder de coerção social?<br />
<br />
Anotações do Professor<br />
<br />
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><br />
<b><span style="background: white;">O Subdesenvolvimento</span></b><br />
<br />
<span style="background: white;">1950-1960
- subdesenvolvimento e pais subdesenvolvido</span><br />
<span style="background: white;">1970-1990
- terceiro mundo e terceiro mundismo</span><br />
<span style="background: white;">Atualmente
pais emergente e pais em desenvolvimento</span><br />
<br />
<b><span style="background: white;">Características
do subdesenvolvimento</span></b></span><br />
<br />
<span style="background: white;">Antes
de vermos o conceito de subdesenvolvimento veremos algumas caracteristicas
comuns a todos os países considerados subdesenvolvidos.</span><br />
<span style="background: white;">#
baixa renda per capita</span><br />
<span style="background: white;">#dependência
econômica e tecnológica em relação a países desenvolvidos</span><br />
<span style="background: white;">#desigualdade
na distribuição de renda, desigualdade (violenta)</span><br />
<span style="background: white;">Taxas
elevadas de mortalidade infantil.</span><br />
<span style="background: white;">Altos índices
de analfabetismo</span><br />
<span style="background: white;">Má distribuição
da propriedade da terra</span><br />
<span style="background: white;">Divida
externa elevada</span><br />
<span style="background: white;">Economia
controlada por multinacionais que acabam por tomar decisões fora do pais.</span><br />
<span style="background: white;">Corrupção
generalizada em órgãos administrativos e em outros setores do estado</span><br />
<span style="background: white;">Desrespeito
aos direitos humanos</span><br />
<span style="background: white;">Assim podemos ver os países com baixos níveis de
desenvolvimento humano, econômico e social.</span><br />
<b><br />
<span style="background: white;">Subdesenvolvimento
Brasileiro</span></b><br />
<br />
<span style="background: white;">Alguns
dados sobre o Brasil:</span><br />
<br />
<span style="background: white;">População
de 174 milhões (2003)</span><br />
<span style="background: white;">81% em
área urbana</span><br />
<span style="background: white;">19% em
zona rural</span><br />
<br />
<span style="background: white;">16 milhões
de pessoas vivem em estado de miséria absoluta com renda anual de menos de 60
reais</span><br />
<br />
<span style="background: white;">86%milhoes
de brasileiros consomem por dia menos de 2240 calorias que é considerado o mínimo
que para uma vida normal</span><br />
<br />
<span style="background: white;">10% da
população vive com menos de um salario mínimo por mês<br />
<br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Em
cada grupo de mil crianças nascidas cerca de 32.2 morrem antes de completar 1
ano.</span><br />
<br />
<b><span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Indicadores do subdesenvolvimento.</span></b><br />
<br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Como já
vimos um pais pode ser chamado de subdesenvolvido por certas características<br />
<br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Os
especialistas agrupam essas características em indicadores.</span><br />
<br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Indicadores
vitais: insuficiência alimentar, grande incidência de doenças, altas taxas de
natalidade, nestes países proliferam doenças como: tuberculose, parasitoses
intestinais, sarampo, malária, dengue, etc...</span><br />
<br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Indicadores
socioeconômicos: baixa renda per capita que também é chamada renda por
habitante, a renda per capita é o resultado da divisão da renda nacional pela população
do pais. É um dos indicadores mais usados para medir o subdesenvolvimento.</span><br />
<br />
<b><span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">O grande despertar</span></b><br />
<br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">O
economista sueco Gunnar Myrdal diz que hoje as populações subdesenvolvidas já
tem noção de sua situação mas ao mesmo tempo veem pelos meios de comunicação
como são os países desenvolvidos e mais industrializados, e assim tendem
a querer imitar o estilo de vida, de consumo destes outros países sem mesmo ter
condições para tal.</span><br />
<br />
<br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Porem
olhando pra tudo isso vemos que os indicadores não são absolutos, pois existem países
que não subdesenvolvidos que possuem um ou outro indicador.</span><br />
<br />
<b><span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">As origens do subdesenvolvimento</span></b><br />
<br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Se
olharmos sobre todos os pontos vistos ate agora percebemos uma dependência econômica
e as vezes ate mesmo politica dos países subdesenvolvidos em relação aos
grandes centros industrializados.</span><br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Percebemos
que de um modo geral a maioria dos países subdesenvolvidos foram colônias de países
desenvolvidos.</span><br />
<br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Do
movimento de europeização do mundo com a conquista da américa, o trafico de
escravos africanos e a exploração de produtos do oriente, as chamadas
especiarias. Isso integrou novas áreas a orbita politica e econômica das nações
europeias.</span><br />
<br />
<b><span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Deste movimento observamos dois tipos de colonia:
a de povoamento e a de exploração.</span></b><br />
<br />
<b><span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Povoamento</span></b><br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Desempregados
e grupos perseguidos religiosamente aceitavam vir morar e reproduzir. A maneira
de ver e viver do pais de origem.</span><br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Ex: estados
Unidos, canada, nova Zelândia Austrália.</span><br />
<br />
<b><span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Exploração</span></b><br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Nações
europeias com a finalidade de extrair bens comercializáveis na Europa.</span><br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Inicialmente
a procura era por metais preciosos</span><br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Todos
os países que sofreram coma colônia de exploração se converteram em países
subdesenvolvidos. Ex: Brasil, Antilhas, peru, México</span></span></span><br />
<br />
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5894486091809285105.post-41185512226876129022013-05-06T16:48:00.001-07:002013-06-10T07:00:20.113-07:00Juízo de Fato e Juízo de Valor e Anotações do Professor (2º anos)<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="color: #252525; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Juízo de fato e de valor</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #252525; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Se dissermos: “Está chovendo”, estaremos enunciando um acontecimento
constatado por nós e o juízo proferido é um <b>juízo de fato</b>. Se,
porém, falarmos: “A chuva é boa para as plantas” ou “A chuva é bela”, estaremos
interpretando e avaliando o acontecimento. Nesse caso, proferimos um <b>juízo
de valor</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #252525; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Juízos de fato são aqueles que dizem o que as coisas são, como são e por
que são. Em nossa vida cotidiana, mas também na metafísica e nas ciências, os
juízos de fato estão presentes. Diferentemente deles, os juízos de valor -
avaliações sobre coisas, pessoas e situações - são proferidos na moral, nas
artes, na política, na religião.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #252525; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Juízos de valor avaliam coisas, pessoas, ações, experiências,
acontecimentos, sentimentos, estados de espírito, intenções e decisões como
bons ou maus, desejáveis ou indesejáveis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #252525; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Os juízos éticos de valor são também <b>normativos</b>, isto é, enunciam
normas que determinam o <b>dever ser </b>de nossos sentimentos,
nossos atos, nossos comportamentos. São juízos que denunciam obrigações e
avaliam intenções e ações segundo o critério do correto e do incorreto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #252525; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Os juízos éticos de valor nos dizem o que são o bem, o mal, a
felicidade. Os juízos éticos normativos nos dizem que sentimentos, intenções,
atos e comportamentos devemos ter ou fazer para alcançarmos o bem e a
felicidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #252525; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Enunciam também que atos, sentimentos, intenções e comportamentos são
condenáveis ou incorretos do ponto de vista moral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #252525; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Como se pode observar, senso moral e consciência moral são inseparáveis
da vida cultural, uma vez que esta define para seus membros os valores
positivos e negativos que devem respeitar ou detestar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #252525; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Qual a origem da diferença entre os dois tipos de juízos? A diferença
entre a Natureza e a Cultur a. A primeira, como vimos, é constituída por
estruturas e processos necessários, que existem em si e por si mesmos,
independentemente de nós: a chuva é um fenômeno meteorológico cujas causas e
cujo efeitos necessários podemos constatar e explicar. Por sua vez, a Cultura
nasce da maneira como os seres humanos interpretam a si mesmos e suas relações
com a Natureza, acrescentando-lhe sentidos novos, intervindo nela, alterando-a
através do trabalho e da técnica, dando-lhe valores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #252525; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Dizer que a chuva é <b>boa </b>para as plantas pressupõe a
relação cultural dos humanos com a Natureza, através da agricultura. Considerar
a chuva<b>bela </b>pressupõe uma relação valorativa dos humanos com a
Natureza, percebido como objeto de contemplação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #252525; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Freqüentemente, não notamos a origem cultural dos valores éticos, do
senso moral e da consciência moral, porque somos educados (cultivados) para
eles e neles, como se fossem naturais ou fáticos, existentes em si e por si
mesmos. Para garantir a manutenção dos padrões morais através do tempo e sua
continuidade de geração a geração, as sociedades tendem a naturalizá-los. A
naturalização da existência moral esconde, portanto, o mais importante da
ética: o fato de ela ser criação histórico-cultural.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #252525; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Questões:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #252525; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O que é juízo de fato?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #252525; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O que é juízo de valor?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 9pt;">
<span style="color: #252525; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Qual a diferença
entre os juízos?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 9pt;">
<span style="color: #252525; font-family: Arial, sans-serif; font-size: x-small;">Fonte: </span><a href="http://gabrielbistafa.blogspot.com.br/2011/06/juizo-de-fato-e-juizo-de-valor.html">http://gabrielbistafa.blogspot.com.br/</a><br />
<br />
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><br />
<b><span style="background: white;">Anotações do Professor</span></b></span><br />
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><b><span style="background: white;"><br /></span></b></span>
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><b><span style="background: white;">O Subdesenvolvimento</span></b><br />
<br />
<span style="background: white;">1950-1960
- subdesenvolvimento e pais subdesenvolvido</span><br />
<span style="background: white;">1970-1990
- terceiro mundo e terceiro mundismo</span><br />
<span style="background: white;">Atualmente
pais emergente e pais em desenvolvimento</span><br />
<br />
<b><span style="background: white;">Características
do subdesenvolvimento</span></b></span><br />
<br />
<span style="background: white;">Antes
de vermos o conceito de subdesenvolvimento veremos algumas caracteristicas
comuns a todos os países considerados subdesenvolvidos.</span><br />
<span style="background: white;">#
baixa renda per capita</span><br />
<span style="background: white;">#dependência
econômica e tecnológica em relação a países desenvolvidos</span><br />
<span style="background: white;">#desigualdade
na distribuição de renda, desigualdade (violenta)</span><br />
<span style="background: white;">Taxas
elevadas de mortalidade infantil.</span><br />
<span style="background: white;">Altos índices
de analfabetismo</span><br />
<span style="background: white;">Má distribuição
da propriedade da terra</span><br />
<span style="background: white;">Divida
externa elevada</span><br />
<span style="background: white;">Economia
controlada por multinacionais que acabam por tomar decisões fora do pais.</span><br />
<span style="background: white;">Corrupção
generalizada em órgãos administrativos e em outros setores do estado</span><br />
<span style="background: white;">Desrespeito
aos direitos humanos</span><br />
<span style="background: white;">Assim podemos ver os países com baixos níveis de
desenvolvimento humano, econômico e social.</span><br />
<b><br />
<span style="background: white;">Subdesenvolvimento
Brasileiro</span></b><br />
<br />
<span style="background: white;">Alguns
dados sobre o Brasil:</span><br />
<br />
<span style="background: white;">População
de 174 milhões (2003)</span><br />
<span style="background: white;">81% em
área urbana</span><br />
<span style="background: white;">19% em
zona rural</span><br />
<br />
<span style="background: white;">16 milhões
de pessoas vivem em estado de miséria absoluta com renda anual de menos de 60
reais</span><br />
<br />
<span style="background: white;">86%milhoes
de brasileiros consomem por dia menos de 2240 calorias que é considerado o mínimo
que para uma vida normal</span><br />
<br />
<span style="background: white;">10% da
população vive com menos de um salario mínimo por mês<br />
<br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Em
cada grupo de mil crianças nascidas cerca de 32.2 morrem antes de completar 1
ano.</span><br />
<br />
<b><span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Indicadores do subdesenvolvimento.</span></b><br />
<br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Como já
vimos um pais pode ser chamado de subdesenvolvido por certas características<br />
<br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Os
especialistas agrupam essas características em indicadores.</span><br />
<br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Indicadores
vitais: insuficiência alimentar, grande incidência de doenças, altas taxas de
natalidade, nestes países proliferam doenças como: tuberculose, parasitoses
intestinais, sarampo, malária, dengue, etc...</span><br />
<br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Indicadores
socioeconômicos: baixa renda per capita que também é chamada renda por
habitante, a renda per capita é o resultado da divisão da renda nacional pela população
do pais. É um dos indicadores mais usados para medir o subdesenvolvimento.</span><br />
<br />
<b><span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">O grande despertar</span></b><br />
<br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">O
economista sueco Gunnar Myrdal diz que hoje as populações subdesenvolvidas já
tem noção de sua situação mas ao mesmo tempo veem pelos meios de comunicação
como são os países desenvolvidos e mais industrializados, e assim tendem
a querer imitar o estilo de vida, de consumo destes outros países sem mesmo ter
condições para tal.</span><br />
<br />
<br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Porem
olhando pra tudo isso vemos que os indicadores não são absolutos, pois existem países
que não subdesenvolvidos que possuem um ou outro indicador.</span><br />
<br />
<b><span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">As origens do subdesenvolvimento</span></b><br />
<br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Se
olharmos sobre todos os pontos vistos ate agora percebemos uma dependência econômica
e as vezes ate mesmo politica dos países subdesenvolvidos em relação aos
grandes centros industrializados.</span><br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Percebemos
que de um modo geral a maioria dos países subdesenvolvidos foram colônias de países
desenvolvidos.</span><br />
<br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Do
movimento de europeização do mundo com a conquista da américa, o trafico de
escravos africanos e a exploração de produtos do oriente, as chamadas
especiarias. Isso integrou novas áreas a orbita politica e econômica das nações
europeias.</span><br />
<br />
<b><span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Deste movimento observamos dois tipos de colonia:
a de povoamento e a de exploração.</span></b><br />
<br />
<b><span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Povoamento</span></b><br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Desempregados
e grupos perseguidos religiosamente aceitavam vir morar e reproduzir. A maneira
de ver e viver do pais de origem.</span><br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Ex: estados
Unidos, canada, nova Zelândia Austrália.</span><br />
<br />
<b><span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Exploração</span></b><br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Nações
europeias com a finalidade de extrair bens comercializáveis na Europa.</span><br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Inicialmente
a procura era por metais preciosos</span><br />
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Todos
os países que sofreram coma colônia de exploração se converteram em países
subdesenvolvidos. Ex: Brasil, Antilhas, peru, México</span></span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5894486091809285105.post-75152152894831263082013-05-06T16:31:00.000-07:002013-05-06T16:31:48.512-07:00Sociabilidade e Socialização (1° Anos)<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15.59375px; margin-bottom: 9px; margin-top: 3px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV-ts4XRniDYrwgvoLA9GEt3qo1BrbxeEgqtPTRGycbJEW3_m4nsOCOEbUm5Knu_nDuz_IB3b-K0VFDSSuVEL-lI-gdG2nkTApte6iqma7_yW0iHvE3tPBrb5sLR4jP3R858rBUOrAJAo/s1600/DFGHSJHRT.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="140" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV-ts4XRniDYrwgvoLA9GEt3qo1BrbxeEgqtPTRGycbJEW3_m4nsOCOEbUm5Knu_nDuz_IB3b-K0VFDSSuVEL-lI-gdG2nkTApte6iqma7_yW0iHvE3tPBrb5sLR4jP3R858rBUOrAJAo/s400/DFGHSJHRT.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15.59375px; margin-bottom: 9px; margin-top: 3px; padding: 0px; text-align: justify;">
A humanidade se encontra em constante evolução, sendo sua tendência natural abandonar a ideologia do egocentrismo (aquele que considera seu próprio “eu” como o centro de tudo). Os seres humanos, por mais que se acham auto-suficientes, necessitam de seus semelhantes para sobreviver, criar formas de expressão cultural, comunicar-se, perpetuar a espécie e obter realização plena como indivíduos. O que forma o caráter humano nos indivíduos da espécie humana é a convivência em grupo. E é a sociabilidade que capacita naturalmente o ser humano para a convivência em sociedade, desenvolvendo-se pelo meio da socialização.</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15.59375px; margin-bottom: 9px; margin-top: 3px; padding: 0px; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15.59375px; margin-bottom: 9px; margin-top: 3px; padding: 0px; text-align: justify;">
É por meio da socialização que a espécie humana se integra entre si ao grupo em que nasceu, absorvendo o conjunto de hábitos, costumes e regras característicos de seu grupo. Nossa socialização acontece quando participamos da vida em sociedade, assimilando todas as suas principais características. Tendo por definição que quanto mais coerente for a socialização, mais sociável ele tenderá a ser. Com a constante evolução humana, a forma atual de sociabilidade absorve características diferentes da sociedade antes do século XXI. Desta forma podemos adimitir que:</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15.59375px; margin-bottom: 9px; margin-top: 3px; padding: 0px; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15.59375px; margin-bottom: 9px; margin-top: 3px; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong><span lang="PT">Socialização</span></strong><span lang="PT"> é a assimilação de hábitos característicos do seu grupo social, todo o processo através do qual um indivíduo se torna membro funcional de uma comunidade, assimilando a cultura que lhe é própria. É um processo contínuo que nunca se dá por terminado, realizando-se através da comunicação, sendo inicialmente pela “imitação” para se tornar mais sociável. O processo de socialização inicia-se, contudo, após o nascimento, e através, primeiramente, da família ou outros agentes próximos, da escola, dos meios de comunicação de massas e dos grupos de referência que são compostos pelas nossas bandas favoritas, atores, atletas, super-heróis, etc. A Socialização é o processo através do qual o indivíduo se integra no grupo em que nasceu adquirindo os seus hábitos e valores característicos. É através da socialização que o indivíduo pode desenvolver a sua personalidade e ser admitido na sociedade.A socialização é, portanto, um processo fundamental não apenas para a integração do indivíduo na sua sociedade, mas também, para a continuidade dos sistemas sociais.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15.59375px; margin-bottom: 9px; margin-top: 3px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span lang="PT"></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15.59375px; margin-bottom: 9px; margin-top: 3px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span lang="PT">É o processo de integração do indivíduo numa sociedade, apropriando comportamentos e atitudes, modelando-os por valores, crenças, normas dessa mesma culturas em que o indivíduo se insere.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15.59375px; margin-bottom: 9px; margin-top: 3px; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong><span lang="PT">Tipos</span></strong></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15.59375px; margin-bottom: 9px; margin-top: 3px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span lang="PT"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Socializa%C3%A7%C3%A3o_prim%C3%A1ria" style="color: black; outline: none; text-decoration: none;" title="Socialização primária"><strong>Socialização primária</strong></a> - onde a criança aprende e interioriza a linguagem, as regras básicas da sociedade, a moral e os modelos comportamentais do grupo a que se pertence. A socialização primária tem um valor primordial para o indivíduo e deixa marcas muito profundas em toda a sua vida, já que é aí que se constrói o primeiro mundo do indivíduo.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15.59375px; margin-bottom: 9px; margin-top: 3px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span lang="PT"><strong><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Socializa%C3%A7%C3%A3o_secund%C3%A1ria" style="color: black; outline: none; text-decoration: none;" title="Socialização secundária">Socialização secundária</a>:</strong> todo e qualquer processo subsequente que introduz um indivíduo já socializado em novos sectores do mundo objectivo da sua sociedade (na escola, nos grupos de amigos, no trabalho, nas atividades dos países para os quais visita ou emigra, etc.), existindo uma aprendizagem das expectativas que a sociedade ou o grupo depositam no indivíduo relativamente ao seu desempenho, assim como dos novos papéis que ele assumirá nos vários grupos a que poderá pertencer e nas várias situações em que pode ser colocado.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15.59375px; margin-bottom: 9px; margin-top: 3px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15.59375px; margin-bottom: 9px; margin-top: 3px; padding: 0px; text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://blog.educacional.com.br/">http://blog.educacional.com.br</a></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15.59375px; margin-bottom: 9px; margin-top: 3px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15.59375px; margin-bottom: 9px; margin-top: 3px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span lang="PT"></span></div>
<div class="meta" style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15.59375px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<div class="post-meta" style="display: inline-block; margin: 2px 0px; overflow: hidden; padding: 3px 6px; width: 424.859375px;">
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5894486091809285105.post-39727843732526177222013-04-22T18:46:00.001-07:002013-04-24T03:40:12.301-07:00Geração Z<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><i>A Geração Z</i></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI-xZWEjQybamKcqWOJdkn_kbhcODuy2t_GfgVL_906NVX0m8mmr88BS-0lsk8Xqux7qEYvKhKNJqE_MD3Yp98-jcfn5trC_UCoF6n1dDwr_aDfpcXcArwLgF8lBgzzL7RcsOnoXtNlZg/s1600/teens-technology.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="257" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI-xZWEjQybamKcqWOJdkn_kbhcODuy2t_GfgVL_906NVX0m8mmr88BS-0lsk8Xqux7qEYvKhKNJqE_MD3Yp98-jcfn5trC_UCoF6n1dDwr_aDfpcXcArwLgF8lBgzzL7RcsOnoXtNlZg/s400/teens-technology.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
Características e perspectivas de uma juventude que conhece a internet desde a infância.<br />
<br />
Há certa resistência entre alguns estudiosos em usar termos muito fechados para definir povos, regiões ou gerações. Argumentam que definições simplificam os problemas e que toda simplificação tende a superficializar o debate. Outra corrente defende que, ainda que possam simplificar o debate, as definições têm o mérito de orientar as discussões. Fiquemos com a segunda opção. Até pouco tempo atrás, livros e filmes ainda falavam da Geração X, aquela que substituiu os yuppies dos anos 80. Essa turma preferia o bermudão e a camisa de flanela à gravata colorida e ao relógio Rolex, ícones de seus antecessores. Isso foi no início dos anos 90. Recentemente, o mercado publicitário saudou a maioridade da Geração Y, formada pelos jovens nascidos do meio para o fim da década de 70, que assistiram à revolução tecnológica. Ao contrário de seus antecessores slackers – algo como "largadões", em inglês –, os adolescentes da metade dos anos 90 eram consumistas. Mas não de roupas, e sim de traquitanas eletrônicas. Agora, começa-se a falar na Geração Z, que engloba os nascidos em meados da década de 80.<br />
<br />
A grande nuance dessa geração é zapear. Daí o Z. Em comum, essa juventude muda de um canal para outro na televisão. Vai da internet para o telefone, do telefone para o vídeo e retorna novamente à internet. Também troca de uma visão de mundo para outra, na vida.<br />
<br />
Garotas e garotos da Geração Z, em sua maioria, nunca conceberam o planeta sem computador, chats, telefone celular. Por isso, são menos deslumbrados que os da Geração Y com chips e joysticks. Sua maneira de pensar foi influenciada desde o berço pelo mundo complexo e veloz que a tecnologia engendrou. Diferentemente de seus pais, sentem-se à vontade quando ligam ao mesmo tempo a televisão, o rádio, o telefone, música e internet. Outra característica essencial dessa geração é o conceito de mundo que possui, desapegado das fronteiras geográficas. Para eles, a globalização não foi um valor adquirido no meio da vida a um custo elevado. Aprenderam a conviver com ela já na infância. Como informação não lhes falta, estão um passo à frente dos mais velhos, concentrados em adaptar-se aos novos tempos.<br />
<br />
Enquanto os demais buscam adquirir informação, o desafio que se apresenta à Geração Z é de outra natureza. Ela precisa aprender a selecionar e separar o joio do trigo. E esse desafio não se resolve com um micro veloz. A arma chama-se maturidade. É nisso, dizem os especialistas, que os jovens precisam trabalhar. Como sempre.<br />
<br />
Você nasceu em que ano?<br />
Vamos pensar um pouco sobre a questão da maturidade colocada no texto? Você concorda? Coloque sua opinião nos comentários do blog.<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com53tag:blogger.com,1999:blog-5894486091809285105.post-39297161533446763312013-04-12T09:51:00.002-07:002013-04-12T09:51:33.925-07:00Ética e Politica - Definições<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;">Ética
- Definição</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"> </span></div>
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;">O
termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa). Ética é
um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na
sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social,
possibilitando que ninguém saia prejudicado. Neste sentido, a ética, embora não
possa ser confundida com as leis, está relacionada com o sentimento de justiça
social.</span></div>
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;">A
ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e
culturais. Do ponto de vista da Filosofia, a Ética é uma ciência que estuda os
valores e princípios morais de uma sociedade e seus grupos.</span></div>
</span><b><div style="text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Códigos de ética</span></span></b></div>
</b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;">Cada
sociedade e cada grupo possuem seus próprios códigos de ética. Num país, por
exemplo, sacrificar animais para pesquisa científica pode ser ético. Em outro
país, esta atitude pode desrespeitar os princípios éticos estabelecidos.
Aproveitando o exemplo, a ética na área de pesquisas biológicas é denominada
bioética.</span></div>
</span><b><div style="text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A ética em ambientes específicos</span></span></b></div>
</b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;">Além
dos princípios gerais que norteiam o bom funcionamento social, existe também a
ética de determinados grupos ou locais específicos. Neste sentido, podemos
citar: ética médica, ética profissional (trabalho), ética empresarial, ética
educacional, ética nos esportes, ética jornalística, ética na política, etc.</span></div>
</span><b><div style="text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Antiética</span></span></b></div>
</b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;">Uma
pessoa que não segue a ética da sociedade a qual pertence é chamado de
antiético, assim como o ato praticado.</span></div>
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;">A
palavra ética é de origem grega derivada de ethos, que diz respeito ao costume,
aos hábitos dos homens. Teria sido traduzida em latim por mos ou mores (no
plural), sendo essa a origem da palavra moral. Uma das possíveis definições de
ética seria a de que é uma parte da filosofia (e também pertinente às ciências
sociais) que lida com a compreensão das noções e dos princípios que sustentam
as bases da moralidade social e da vida individual. Em outras palavras,
trata-se de uma reflexão sobre o valor das ações sociais consideradas tanto no
âmbito coletivo como no âmbito individual.</span></div>
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;">O
exercício de um pensamento crítico e reflexivo quanto aos valores e costumes
vigentes tem início, na cultura ocidental, na Antiguidade Clássica com os primeiros
grandes filósofos, a exemplo de Sócrates, Platão e Aristóteles. Questionadores
que eram, propunham uma espécie de “estudo” sobre o que de fato poderia ser
compreendido como valores universais a todos os homens, buscando dessa forma
ser correto, virtuoso, ético. O pano de fundo ou o contexto histórico nos qual
estavam inseridos tais filósofos era o de uma Grécia voltada para a preocupação
com a pólis, com a política.</span></div>
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;">A
ética seria uma reflexão acerca da influência que o código moral estabelecido
exerce sobre a nossa subjetividade, e acerca de como lidamos com essas
prescrições de conduta, se aceitamos de forma integral ou não esses valores
normativos e, dessa forma, até que ponto nós damos o efetivo valor a tais
valores.</span></div>
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;">Segundo
alguns filósofos, nossas vontades e nossos desejos poderiam ser vistos como um
barco à deriva, o qual flutuaria perdido no mar, o que sugere um caráter de
inconstância. Essa mesma inconstância tornaria a vida social impossível se nós
não tivéssemos alguns valores que permitissem nossa vida em comum, pois
teríamos um verdadeiro caos.</span><span style="line-height: 115%;"> </span><span style="line-height: 115%;">Logo, é
necessário educar nossa vontade, recebendo uma educação (formação) racional,
para que dessa forma possamos escolher de forma acertada entre o justo e o
injusto, entre o certo e o errado.</span></div>
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;">Assim,
a priori, podemos dizer que a ética se dá pela educação da vontade. Segundo
Marilena Chauí em seu livro Convite à Filosofia (2008), a filosofia moral ou a
disciplina denominada ética nasce quando se passa a indagar o que são, de onde
vêm e o que valem os costumes. Isto é, nasce quando também se busca compreender
o caráter de cada pessoa, isto é, o senso moral e consciência moral
individuais. Segundo Chauí, podemos dizer que o Senso Moral é a maneira como
avaliamos nossa situação e a dos outros segundo ideias como a de justiça,
injustiça, bom e mau. Trata-se dos sentimentos morais. Já com relação à
Consciência Moral, Chauí afirma que esta, por sua vez, não se trata apenas dos
sentimentos morais, mas se refere também a avaliações de conduta que nos levam
a tomar decisões por nós mesmos, a agir em conformidade com elas e a responder
por elas perante os outros. Isso significa ser responsável pelas consequências
de nossos atos.</span></div>
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;">Assim,
tanto o senso moral como a consciência moral vão ajudar no processo de educação
de nossa vontade. O senso moral e a consciência moral tem como pressuposto
fundamental a ideia de um agente moral, o qual é assumido por cada um de nós.
Enquanto agente moral, o indivíduo colocará em prática seu senso e consciência,
pois são importantes para a vida em grupo entre vários outros agentes morais.</span></div>
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;">Logo,
o agente moral deve colocar em prática sua autonomia enquanto indivíduo, pois
aquele que possui uma postura de passividade apenas aceita influências de
qualquer natureza. Assim, consciência e responsabilidade são condições
indispensáveis à vida ética ou moralmente correta.</span></div>
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"> </span></div>
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%; text-align: center;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;">Politica</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><br /></span></div>
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;">Falar de política, não
é difícil. Mas difícil é dar uma resposta clara e objetiva, pois, a política é
muito abrangente. Na maioria das vezes, acredita-se que tem muito haver com
discussão entre as pessoas no intuito de buscar uma solução para “o problema”.
Apesar da importância deste assunto, são poucos os interessados, pois, a
maioria da sociedade foge do tema política, achando que isso é dever somente de
quem está no poder, mas não sabem, que são eles que acabam fortalecendo ainda
mais a chance dos desonestos se corromper com facilidade e continuar enganando
o povo.</span><span style="line-height: 115%;"> </span><span style="line-height: 115%;">Quem não participa da política,
será só mais um tendo o trabalho de votar, além disso, estará votando em
vão.</span><span style="line-height: 115%;"> </span><span style="line-height: 115%;">O porquê do desinteresse pela
política torna-se de fácil compreensão quando levamos em consideração, que
vivemos numa sociedade onde uma fração de indivíduos que no seu agir
politicamente procura, nada mais, nada menos, beneficiar-se. </span><span style="line-height: 115%;">Mas Política é a arte de governar, é o uso
do poder para defender seus direitos de cidadania.</span><span style="line-height: 115%;"> A ideia da Política é
ter uma forma de organizar a sociedade, em seus diversos âmbitos evitando que
chegue a um caos sem ordem ou a uma bagunça tratando da convivência dos
diferentes. E isso que a torna tão complexa e consequentemente,
interessante.</span><span style="line-height: 115%;"> </span><span style="line-height: 115%;">A política é a liberdade
de se expressar e de ter uma opinião. Sua finalidade é manter a ordem pública,
defesa do território nacional e o bem social da população. Ela é fundamental na
vida de todos, pois através da política se constrói a vida da população, não
podemos ingenuamente nos abster, cabe a população a discussão e pressão dos
governantes.</span><span style="line-height: 115%;"> </span><span style="line-height: 115%;">A política na atualidade
encontra-se bastante deteriorada. Precisando urgentemente de uma reforma. Com
mais responsabilidade partidária, com mais definições e execuções dos seus
representantes.</span><span style="line-height: 115%;"> </span><span style="line-height: 115%;">Política é coisa séria e
não apenas para ser lembrada em períodos de eleições, onde somos praticamente
obrigados a votar, senão sofreremos uma sanção. No entanto, todos os indivíduos
são passíveis de análise política, pois, tal ciência perde validade se não
expressar a preocupação de inserir todos os indivíduos no processo de
construção da sociedade.</span></div>
</span><br />
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5894486091809285105.post-86377087899047759602013-03-20T03:56:00.000-07:002013-03-20T04:32:58.079-07:00 Um braço arrancado é mais do que apenas um braço arrancado <div id="texto">
São Paulo é uma não-cidade. <br />
Não pelo <a class="color1 color14" href="http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/03/10/motorista-que-atropelou-ciclista-em-sp-tinha-bebido-e-dirigia-em-zigue-zague-segundo-testemunhas.htm" target="_blank">atropelamento na avenida Paulista de um jovem, morador do Jardim Pantanal</a>, bairro pobre do extremo Leste da capital, que costumava ir para o trabalho de bicicleta.<br />
Não por outro jovem que saiu de uma balada no Itaim Bibi, bairro rico
da cidade, dirigindo seu carro bonito, após ter ingerido álcool, na
madrugada. <br />
Não por uma alegação de que houve fuga sem que fosse prestado socorro por medo de linchamento.<br />
Não pelo motorista ter arrancado o braço do ciclista na batida e, ao
descobrir o membro em seu automóvel quilômetros depois, tê-lo
arremessado em um córrego fétido ao invés de devolver para um
reimplante. <br />
Não, por nada disso. <br />
Pois li e reli todas as notícias produzidas sobre o caso e percebi,
de forma melancólica, que essa sequência de fatos bizarros, sem razão
nenhuma de ser, fazem muito sentido para mim, que sou morador da maior
cidade do país. De uma forma ou de outra, já ouvi essa história antes,
com pequenas variações e tenho certeza que meus colegas a relataram
outras tantas, com outros nomes. Às vezes é um braço que se vai preso a
um carro, às vezes é uma vida inteira lançada ao esgoto. <br />
Mas isso não deve fazer sentido para milhões de outras pessoas,
moradoras de milhares de outras cidades no país. Não, não estou dizendo
que São Paulo é mais violenta. Mas em São Paulo, apesar da indignação, o
surreal e o insano fazem todo o sentido. Nós os banalizamos.<br />
E ajudamos a construir uma cidade, que não faz sentido, por nossa ação ou omissão.<br />
Podemos tentar fazer diferente?<br />
Num passe de mágica, o braço emergiu do córrego e voou para as mãos
de Alex, que entrou em seu carro e, rapidamente, chegou à avenida
Paulista onde David o esperava deitado no chão. Ao chegar, o braço
retornou de pronto ao seu lugar e a bicicleta prateada se desamassou.
Alex voltou para o carro a tempo de chegar antes do fim da balada.
Passou uma noite alegre, bebendo com os amigos. Quando o barman deixou
cair o copo no chão, fazendo com que o tempo voltasse a correr para
frente, chegou para um camarada e pediu para colocá-lo num táxi. Em
casa, caiu em sono profundo, como há muito tempo não fazia, e sonhou com
o futuro.<br />
Queria que as coisas fossem tão fáceis quanto uma inversão de texto. <br />
E que a responsabilidade pelo acontecido, no fundo, fosse só dele. <br />
“Meu filho disse que, mesmo sem o braço, tem a impressão de que ainda pode mexê-lo.”<br />
E que essa história saísse da minha cabeça e me deixasse dormir.<br />
<br />
<br />
<br />
Fonte: uol.com.br - Blog do Sakamoto<br />
Colaboração: Bete - 3º ano de Publicidade<br />
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com61tag:blogger.com,1999:blog-5894486091809285105.post-67365483777520863432013-03-18T07:53:00.001-07:002013-03-18T07:53:13.810-07:00O cérebro pós-moderno: como as redes sociais nos transformam<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7RrkgRGFT49INCQi4vIQmcFMZ2-Hdn0MZVpqmkERi-dIQnY98qCqZDv8Iz3deHxM3LpAwR-I_4ogV00zPdMEH0vA2Bk-27njUu2XNpd36JAXriTB66CCCVFDmTqoH8RUDcYGe27ojuV8/s1600/inovadores_neurociencia1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="176" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7RrkgRGFT49INCQi4vIQmcFMZ2-Hdn0MZVpqmkERi-dIQnY98qCqZDv8Iz3deHxM3LpAwR-I_4ogV00zPdMEH0vA2Bk-27njUu2XNpd36JAXriTB66CCCVFDmTqoH8RUDcYGe27ojuV8/s400/inovadores_neurociencia1.jpg" width="400" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">A internet não mudou somente a forma como as
pessoas produzem, criam, se comunicam e se divertem. De acordo com o
neurocientista<a href="http://www.drgarysmall.com/" target="_blank"><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: black; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-themecolor: text1; padding: 0cm; text-decoration: none; text-underline: none;"> Gary Small</span></a>, diretor do Centro de Pesquisa em Memória e
Envelhecimento da Universidade da Califórnia (UCLA), ela altera o funcionamento
do cérebro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i><span style="border: 1pt none windowtext; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; padding: 0cm;">“Sob certo aspecto, essa revolução digital nos
mergulhou em um estado contínuo de atenção parcial. Estamos permanentemente
ocupados, acompanhando tudo. Não nos focamos em nada. (…) As pessoas passam a
existir num ritmo de crise constante, em alerta permanente, sedentas de um novo
contato ou um novo bit de informação”. </span></i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Gary Small.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Essa sede por novidades, por consumir toda a
informação disponível, é o que ocorre com as redes de relacionamento, segundo a
pesquisa do Doutor Small. Ao nos acostumarmos à essa excitação, procuramos
estar constantemente conectados. “As redes sociais são particularmente
sedutoras. Elas nos permitem constantemente satisfazer nosso desejo humano por
companhia e interação social”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"><a href="http://www.fastcompany.com/magazine/147/doctor-love.html?page=0,0&partner=homepage_newsletter" target="_blank"><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: black; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-themecolor: text1; padding: 0cm; text-decoration: none; text-underline: none;">Um estudo que está sendo realizado na Universidade da Califórnia</span></a> começou
a desvendar o efeito que as redes sociais produzem no organismo. Os resultados
mostraram que twittar, por exemplo, estimula a liberação de níveis de ocitocina
e, consequentemente, diminui os níveis de hormônios como cortisol e ACTH, associados
ao estresse. Ou seja, isso significa que o cérebro pode ter desenvolvido uma
nova maneira de interpretar as conversas no Twitter. E, de acordo com<a href="http://www.cgu.edu/pages/473.asp" target="_blank"><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: black; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-themecolor: text1; padding: 0cm; text-decoration: none; text-underline: none;">Paul Zack</span></a>,
esta nova maneira é a seguinte: “o cérebro entende a conexão eletrônica como se
fosse um contato presencial”, o que pode justificar a mudança que as redes
sociais causaram na forma como nos relacionamos e fazemos amizades.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">E como isso se relaciona com nosso vício de checar
a todo instante o Facebook? É possível que estas interações online dêem às
pessoas o mesmo sentimento e sensação que elas teriam ao encontrar seus amigos
cara-a-cara. Se esta hipótese, levantada nos estudos de Paul Zack, se
confirmar, temos algumas implicações para as empresas que atuam em mídias
sociais. <!--[if gte vml 1]><v:shape id="Imagem_x0020_2"
o:spid="_x0000_i1025" type="#_x0000_t75" alt="http://c.gigcount.com/wildfire/IMP/CXNID=2000002.0NXC/bT*xJmx*PTEyOTg*NzQ5NDY1MzEmcHQ9MTI5ODQ3NDk1Mjc2NSZwPTEwMjExMjImZD*mZz*yJm89ODMzOGQ5MjMxZjVmNDljNDkw/YWE1OTQ4MDg1YzA2NzAmb2Y9MA==.gif"
style='width:.75pt;height:.75pt;visibility:visible;mso-wrap-style:square'>
<v:imagedata src="file:///C:\Users\User\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image003.gif"
o:title="YWE1OTQ4MDg1YzA2NzAmb2Y9MA=="/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><img alt="http://c.gigcount.com/wildfire/IMP/CXNID=2000002.0NXC/bT*xJmx*PTEyOTg*NzQ5NDY1MzEmcHQ9MTI5ODQ3NDk1Mjc2NSZwPTEwMjExMjImZD*mZz*yJm89ODMzOGQ5MjMxZjVmNDljNDkw/YWE1OTQ4MDg1YzA2NzAmb2Y9MA==.gif" border="0" height="1" src="file:///C:\Users\User\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image003.gif" v:shapes="Imagem_x0020_2" width="1" /><!--[endif]--><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Empresas como Zappos, Nike, Starbucks e outras com
grandes cases de ações inovadoras nas redes sociais (que você pode
conferir <a href="http://www.inovadoresespm.com.br/tag/cases/" target="_blank"><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: black; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-themecolor: text1; padding: 0cm; text-decoration: none; text-underline: none;">nestes posts</span></a>), que efetivamente se conectam com seus
consumidores online, estarão no topo devido ao que estão construindo: fazendo
os consumidores se sentirem como grandes amigos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Os resultados de pesquisas de neurociência
relacionadas às redes sociais, enfim, devem ser tratados como uma ferramenta
muito importante para as empresas que querem construir um verdadeiro
relacionamento com seus consumidores online.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Photographs by <a href="http://www.bryceduffy.com/" target="_blank"><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: black; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-themecolor: text1; padding: 0cm; text-decoration: none; text-underline: none;">Bryce Duffy</span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"><a href="http://www.twitter.com/gilgiardelli" target="_blank"><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: black; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-themecolor: text1; padding: 0cm; text-decoration: none; text-underline: none;">Gil Giardelli</span></a> em parceria <span style="border: none windowtext 1.0pt; color: black; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-themecolor: text1; padding: 0cm; text-decoration: none; text-underline: none;"><a href="http://www.twitter.com/samantagf" target="_blank">Samanta Fluture</a></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 13.5pt;">Fonte: </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: 12px; line-height: 18px;">http://www.gilgiardelli.com.br</span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com41tag:blogger.com,1999:blog-5894486091809285105.post-74557156400903972622012-10-25T04:17:00.000-07:002012-10-25T04:17:08.539-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge2N7Hu5D_PInysFTc4tsN6pJSPaWWa5T_x91cqRIYamjR3TFbAEGNHjyDu36xAGRPZfg3uxPsVoh9xtoBFaU7hGAt-111_hk5ZwJ-Xqj6xVqcFfFfHIOD_sFIJYvUAIYWYmbZbZ1G_8k/s1600/Marx.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge2N7Hu5D_PInysFTc4tsN6pJSPaWWa5T_x91cqRIYamjR3TFbAEGNHjyDu36xAGRPZfg3uxPsVoh9xtoBFaU7hGAt-111_hk5ZwJ-Xqj6xVqcFfFfHIOD_sFIJYvUAIYWYmbZbZ1G_8k/s320/Marx.jpg" width="241" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b><span style="color: #222222; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 18.0pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b><span style="color: #222222; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 18.0pt;">Karl <span style="background: #FFFFCC;">Marx</span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #222222; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">05/05/1818, Trier (Alemanha)</span></div>
<span style="color: #222222; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><div style="text-align: center;">
<span style="font-size: 12pt;">14/03/1883, Londres (Inglaterra)</span></div>
<o:p></o:p></span><br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 6pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 14.5pt;">
<span style="color: #444444; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Teórico do socialismo, Karl </span><span style="background: #FFFFCC; color: #222222; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Marx</span><span style="color: #444444; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> estudou
direito nas universidades de Bonn e Berlim, mas sempre demonstrou mais
interesse pela história e pela filosofia. Quando tinha 24 anos, começou a
trabalhar como jornalista em Colônia, assinando artigos social-democratas que
provocaram uma grande irritação nas autoridades do país.<br />Integrante de um grupo de jovens que tinham afinidade com a teoria pregada por
Hegel (Georg Wilhelm Friedrich - um dos mais importantes e influentes filósofos
alemães do século 19), </span><span style="background: #FFFFCC; color: #222222; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Marx</span><span style="color: #444444; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> começou a ter
mais familiaridade dos problemas econômicos que afetavam as nações quando
trabalhava como jornalista.<br />Após o casamento com uma amiga de infância (Jenny von Westphalen), foi morar em
Paris, onde lançou os "Anais Franco-Alemães", órgão principal dos
hegelianos de esquerda. Foi em Paris que </span><span style="background: #FFFFCC; color: #222222; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Marx</span><span style="color: #444444; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> conheceu
Friedrich Engels, com o qual manteve amizade por toda a vida.<br />Na capital francesa, a produção de </span><span style="background: #FFFFCC; color: #222222; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Marx</span><span style="color: #444444; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> tomou um
grande impulso. Nesta época, redigiu "Contribuição à crítica da filosofia
do direito de Hegel". Depois, contra os adeptos da teoria hegeliana,
escreveu, com Engels, "A Sagrada Família", "Ideologia
alemã" (texto publicado após a sua morte).<br />Depois de Paris, </span><span style="background: #FFFFCC; color: #222222; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Marx</span><span style="color: #444444; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> morou em Bruxelas. Na capital
da Bélgica, o economista intensificou os contatos com operários e participou de
organizações clandestinas. Em 1848, </span><span style="background: #FFFFCC; color: #222222; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Marx</span><span style="color: #444444; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> e Engels
publicaram o "Manifesto do Partido Comunista", o primeiro esboço da
teoria revolucionária que, anos mais tarde, seria denominada marxista.<br />Neste trabalho, </span><span style="background: #FFFFCC; color: #222222; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Marx</span><span style="color: #444444; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> e Engels apresentam os
fundamentos de um movimento de luta contra o capitalismo e defendem a
construção de uma sociedade sem classe e sem Estado. No mesmo ano, foi expulso
da Bélgica e voltou a morar em Colônia, onde lançou a "Nova Gazeta
Renana", jornal onde escreveu muitos artigos favoráveis aos operários.<br />Expulso da Alemanha, foi morar refugiado em Londres, onde viveu na miséria. Foi
na capital inglesa que Karl </span><span style="background: #FFFFCC; color: #222222; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Marx</span><span style="color: #444444; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> intensificou
os seus estudos de economia e de história e passou a escrever artigos para
jornais dos Estados Unidos sobre política exterior.<br />Em 1864, foi co-fundador da "Associação Internacional dos Operários",
que mais tarde receberia o nome de 1ª Internacional. Três anos mais tarde,
publica o primeiro volume de sua obra-prima, "O Capital".<br />Depois, enquanto continuava trabalhando no livro que o tornaria conhecido em
todo o mundo, Karl </span><span style="background: #FFFFCC; color: #222222; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Marx</span><span style="color: #444444; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> participou ativamente da
definição dos programas de partidos operários alemães. O segundo e o terceiro
volumes do livro foram publicados por seu amigo Engels em 1885 e 1894.<br />Desiludido com as mortes de sua mulher (1881) e de sua filha Jenny (1883),
Karl </span><span style="background: #FFFFCC; color: #222222; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Marx </span><span style="color: #444444; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">morreu no dia 14 de março de 1883.
Foi então que Engels reuniu toda a documentação deixada por </span><span style="background: #FFFFCC; color: #222222; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Marx</span><span style="color: #444444; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> para
atualizar "O Capital".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 10.5pt;">
<span style="background: white; color: #444444; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Embora praticamente ignorado pelos estudiosos
acadêmicos de sua época, Karl </span><span style="background: #FFFFCC; color: #222222; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Marx</span><span style="background: white; color: #444444; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> é
um dos pensadores que mais influenciaram a história da humanidade. O conjunto
de suas idéias sociais, econômicas e políticas transformou as nações e criou
blocos hegemônicos. Muitas de suas previsões ruíram com o tempo, mas o
pensamento de </span><span style="background: #FFFFCC; color: #222222; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Marx</span><span style="background: white; color: #444444; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> exerceu enorme
influência sobre a história.</span><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5894486091809285105.post-12731834527778027382012-10-08T12:36:00.006-07:002012-10-08T12:37:57.728-07:00Filosofia Contemporânea<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigQPCJtmTzp8HDGGxgZdmk-omjbesJl1t1hiuZUaKO-Yuw42kJXV5PmZn-WvjLJpW4_MFyRRgVMP452TsiEzJ7BWa0zZkCaLLRsAxPrnccXBqBS0Gh7jRYTnkSTCH62g2AvjDoyp1APBo/s1600/i103655.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="136" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigQPCJtmTzp8HDGGxgZdmk-omjbesJl1t1hiuZUaKO-Yuw42kJXV5PmZn-WvjLJpW4_MFyRRgVMP452TsiEzJ7BWa0zZkCaLLRsAxPrnccXBqBS0Gh7jRYTnkSTCH62g2AvjDoyp1APBo/s200/i103655.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A filosofia contemporânea pode
ser vista como resultado da crise do pensamento moderno no século XIX. O
questionamento ao projeto moderno se faz nos termos de um ataque à centralidade
atribuída à noção de subjetividade nas tentativas de fundamentação do conhecimento
empreendidas pelas teorias racionalistas e empiristas. A linguagem surge então
como alternativa de explicação de nossa relação com a realidade enquanto
relação de significação. A questão sobre a natureza da linguagem, sobre como a
linguagem fala do real, torna-se um problema central na filosofia e em outras
áreas do saber na passagem do século XIX para o século XX.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os variados ramos da filosofia
surgidos nessa época são a psicologia freudiana, a sociologia, a antropologia,
a filosofia analítica, o existencialismo e a linguística estrutural. Essas
abordagens têm em comum o interesse pelo significado. Em que consiste? O que o
torna possível? Como funciona?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Alguns sentiram que estudar os
impulsos psicológicos era a melhor maneira de explicar como funciona o
significado. Para outros, era estudar a sociedade, a cultura, a linguagem, a
lógica ou a consciência. Várias abordagens diferentes começam a desenvolver
seus termos e técnicas para investigar o significado.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A simples existência dessas
vertentes, muitas vezes profundamente divergentes entre si, e nem sempre tendo
raízes comuns, revela a centralidade do interesse pela questão da linguagem no
pensamento contemporâneo. A análise da linguagem torna-se assim o caminho para
o tratamento não só de questões filosóficas, mas de questões dos vários campos
das ciências humanas e naturais no pensamento contemporâneo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Quando falamos em crise da modernidade, podemos apontar três grandes
rupturas que transformaram profundamente as nossas maneira de conceber o homem
e o conhecimento:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- A revolução copernicana: ao
retirar a Terra do centro do universo, Copérnico abala as crenças tradicionais
do homem da época que passa a buscar um novo lugar seguro para superar a
alteração da explicação tradicional;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- A revolução darwiniana: abala
profundamente a crença na superioridade humana, no homem como o “rei da
criação”, na medida em que revela o homem é apenas mais uma espécie natural
dentre outras e que a espécie humana resulta de um processo de evolução
natural, tendo ancestrais comuns com o macaco, portanto, não mais uma criação
divina – o “rei da criação”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- A revolução freudiana: a teoria
psicanalítica de Sigmund Freud e sua descoberta do inconsciente – o homem não
se define pela sua racionalidade, e sua mente não se caracteriza apenas pela
consciência, mas ao contrário, nosso comportamento é fortemente determinado por
desejos e impulsos de que não temos consciência e que reprimidos,
não-realizados, permanecem entretanto em nosso inconsciente e manifestam-se em
nossos sonhos e em nosso modo de agir.<o:p></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5894486091809285105.post-34710207588013783732012-10-05T03:56:00.001-07:002012-10-05T03:56:47.064-07:00Teste para saber se você está morrendoGILBERTO DIMENSTEIN <br />
<br />
Teste para saber se você está morrendo<br />
<br />
Ter contato humano em torno de uma novidade gera um sentimento de utilidade e, portanto, de juventude<br />
AO INVESTIGAR A ATITUDE de idosos diante da internet, o Datafolha captou uma relação entre o gosto de aprender de idosos e a saúde. Manter a curiosidade, portanto, é percebido como um remédio para o corpo e a mente. <br />
Os entrevistados, todos acima de 60 anos, foram indagados sobre o que sentiam ao fazerem qualquer curso. Algumas das principais respostas: "aumenta a vontade de viver", "faz bem para o corpo", "ajuda a controlar a mente e as emoções". A pesquisa integra a apresentação de uma experiência desenvolvida há nove anos em que idosos aprendem a navegar na internet, ajudados por adolescentes. <br />
Em resumo, evitar o isolamento e ter contato humano em torno de uma novidade -do tricô à internet, passando por idiomas ou pintura- gera um sentimento de utilidade e, portanto, de juventude. <br />
A sensação produzida pelo aprendizado, traduzida nas respostas dadas ao Datafolha, delimita as fronteiras da vida útil: morrer é, em essência, perder a curiosidade e parar de aprender. Se os educadores tivessem clareza dessa noção de morte, não ensinaríamos às crianças apenas a visão pragmática de que se aprende para viver -e não a de que se vive para aprender. <br />
<br />
<br />
Educam-se as crianças e os jovens para o futuro. Esse é o sentido da pergunta, tão repetida, "o-que-você-vai-ser-quando-crescer?". Os alunos são preparados para fazer provas, passar de ano, passar no vestibular, ter uma profissão e, depois, se reciclarem para manter o emprego. <br />
Encerrada a utilidade do conhecimento, estudar já não faria mais sentido. Por isso, segundo a pesquisa do Datafolha, apenas 12% dos idosos participam de alguma atividade educativa. Condena-se, assim, um indivíduo à morte antecipadamente; afinal, não seria mais produtivo. <br />
Tais sinais são emitidos por todos os lados -na semana passada, tivemos um bom exemplo deles. <br />
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Um dos mais notáveis avanços brasileiros -um dos pontos altos de toda a gestão Lula- é o ranking, divulgado na quinta-feira, de todas as escolas públicas, baseado em critérios objetivos e com metas de curto, médio e longo prazos. Parte desse índice é composta por notas de português e matemática, base para os demais aprendizados. <br />
Pela primeira vez, temos índices de qualidade tão detalhados, expondo (o que é ótimo) os casos de sucesso e de fracasso, demandando mais dos professores, das famílias, das comunidades, inclusive dos meios de comunicação. Não podemos, porém, nos iludir: saber matemática e português é o básico dos básicos, mesmo na visão utilitária da educação. É um primeiro passo imprescindível, mas é muito pouco. <br />
Se tudo der certo e atingirmos as metas, em 2022, teremos o padrão educacional do Reino Unido. Tente acompanhar os amargos debates dos ingleses sobre as escolas públicas (que são tão amargos quanto os dos brasileiros) para ver o tamanho do desafio. <br />
Usufruir os benefícios sociais, culturais, econômicos e tecnológicos de uma sociedade implica muito mais do que ir bem nas provas. Implica o desenvolvimento de atitudes. Entre as principais habilidades exigidas para os profissionais estão autonomia de aprendizado, criatividade e empreendedorismo. Não por outro motivo, as empresas investem cada vez mais na formação contínua de seus funcionários. <br />
<br />
<br />
Melhores escolas são sinônimo de distribuição de renda, crescimento econômico, inovação tecnológica, cidadãos mais atentos e por aí vai. Para a imensa maioria, isso seria o ideal -e, pragmaticamente, é mesmo o ideal, sobretudo vendo a realidade brasileira, com tanta gente que não entende o que lê. <br />
Mas esse ainda é apenas um pedaço do valor da educação, para quem considera que a graça da aventura humana é sentir sempre o gosto da descoberta, independentemente da idade em que esteja. <br />
Daí que envelhecer não deveria ser o fim da vida útil, mas a chance de aprender novas coisas -isso se sabe desde criança. <br />
<br />
<br />
PS - Um dos fatos mais revoltantes do Ideb -além da mediocridade geral- é a terrível homenagem a um dos maiores educadores de nossa história. A pior escola, localizada no interior do Paraná, chama-se Monteiro Lobato, autor da frase "um país se faz com homem e livros" -um caso de quem viveu para aprender. Sugiro que, até ela melhorar, fique, provisoriamente, com o nome do prefeito ou do governador. Aliás, poderíamos fazer esse tipo de batismo em todo o país, dando o nome dos atuais governantes aos colégios com pior colocação no ranking -talvez a homenagem às avessas servisse de estímulo para que tratassem o ensino público com mais empenho, construindo menos prédios e valorizando mais os professores.<br />
gdimen@uol.com.br<br />
Unknownnoreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-5894486091809285105.post-85290902141825359972012-09-25T07:06:00.001-07:002012-09-25T07:06:11.741-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg9a_JsfUR1_zn6WY_F98LagSoPQr58iHQ7L392NnhK_dUDwr1sDWMssoGp27Anyll_upqfLm72r5syBHkp8mGLm64GmCRfo2jk84pFlbdLOQrNap-SH1mRT7zPIZvCMJrqBQIrP23gkk/s1600/banner.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="147" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg9a_JsfUR1_zn6WY_F98LagSoPQr58iHQ7L392NnhK_dUDwr1sDWMssoGp27Anyll_upqfLm72r5syBHkp8mGLm64GmCRfo2jk84pFlbdLOQrNap-SH1mRT7zPIZvCMJrqBQIrP23gkk/s400/banner.jpg" width="400" /></a></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5894486091809285105.post-19679054019984283602012-09-18T03:23:00.001-07:002012-09-18T04:23:38.044-07:00SchopenhauerO mundo como vontade e representação<br />
Antonio Carlos Olivieri*<br />
<br />
<br />
Talvez nenhum outro filósofo tenha exercido maior influência no mundo das artes do que o alemão Arthur Schopenhauer. O compositor Richard Wagner, por exemplo, disse ter criado uma de suas maiores óperas, "Tristão e Isolda", como reação à leitura de Schopenhauer.<br />
<br />
Na literatura, o número de romancistas e contistas que compartilharam das idéias de Schopenhauer é imenso: os russos Tolstoi, Tcheckov e Turguêniev, os franceses Zola, Maupassant e Proust, os ingleses Hardy, Conrad e Maugham, sem falar no argentino Jorge Luís Borges e no brasileiro Machado de Assis.<br />
<br />
Também se encontram no mesmo caso poetas como escritor de língua alemã Rilke e o inglês T. S. Eliot, além de dramaturgos como o inglês Bernard Shaw, o irlandês Samuel Beckett e o italiano Luigi Pirandello.<br />
<br />
Mas a influência de Schopenhauer não para por aí: Friedrich Nietzsche disse ter se tornado filósofo devido à leitura de Schopenhauer, que também foi o ponto de partida da filosofia de Wittgenstein. Sigmund Freud, o pai da psicanálise, reconheceu que a análise da repressão - um dos pilares da teoria psicanalítica - foi feita pioneiramente por Schopenhauer, que é com freqüência citado por Carl Gustav Jung. <br />
<br />
Agora que tem uma breve introdução sobre Arthur Schopenhauer, que tal fazer uma pesquisa no Google para saber um pouco mais sobre seu pensamento? Traga sua contribuição e vamos juntos saber porque este pensador foi tão influente no mundo das artes.<div class="separator"style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiq2JooR_cSU-I4pAgOO1grqB3TKA6ejTrdlOwPhlAlCBLMymKZ-n-KjqIkYQjctDHwFmNimcSGd3qeRbrFGJVX_-B6K56a2LkEaNzL0j_DelL64BBZoNu5tGOX-Jqf1gNL2PHL1by3hHg/s640/blogger-image-944772285.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiq2JooR_cSU-I4pAgOO1grqB3TKA6ejTrdlOwPhlAlCBLMymKZ-n-KjqIkYQjctDHwFmNimcSGd3qeRbrFGJVX_-B6K56a2LkEaNzL0j_DelL64BBZoNu5tGOX-Jqf1gNL2PHL1by3hHg/s640/blogger-image-944772285.jpg" /></a></div>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5894486091809285105.post-41687067920378504872012-09-04T03:17:00.001-07:002012-09-04T03:17:20.927-07:00O frio que vem de dentroConta-se que seis homens ficaram presos numa caverna por causa de uma<br />
avalanche de neve.<br />
Teriam que esperar até o amanhecer para receber socorro. Cada um deles<br />
trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles<br />
se aqueciam.<br />
Eles sabiam que se o fogo apagasse todos morreriam de frio antes que o dia<br />
clareasse.<br />
Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira: era a única maneira<br />
de poderem sobreviver.<br />
O primeiro homem era racista. Ele olhou demoradamente para os outros cinco e<br />
descobriu que um deles tinha a pele escura.<br />
Então, raciocinou consigo mesmo: "Aquele negro! Jamais darei minha lenha<br />
para aquecer um negro". E guardou-a protegendo-a dos olhares dos demais.<br />
O segundo homem era um rico avarento. Estava ali porque esperava receber os<br />
juros de uma dívida. Olhou ao redor e viu um homem da montanha que trazia<br />
sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas.<br />
Ele calculava o valor da sua lenha e, enquanto sonhava com o seu lucro,<br />
pensou: "Eu, dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso? Nem pensar".<br />
O terceiro homem era negro. Seus olhos faiscavam de ressentimento. Não havia<br />
qualquer sinal de perdão ou de resignação que o sofrimento ensina.<br />
Seu pensamento era muito prático: "É bem provável que eu precise desta lenha<br />
para me defender. Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar<br />
aqueles que me oprimem". E guardou suas lenhas com cuidado.<br />
O quarto homem era um pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros<br />
os caminhos, os perigos e os segredos da neve. Este pensou: "Esta nevasca<br />
pode durar vários dias. Vou guardar minha lenha."<br />
O quinto homem parecia alheio a tudo. Era um sonhador. Olhando fixamente<br />
para as brasas, nem lhe passou pela cabeça oferecer a lenha que carregava.<br />
Ele estava preocupado demais com suas próprias visões (ou alucinações?) para<br />
pensar em ser útil.<br />
O último homem trazia nos vincos da testa e nas palmas calosas das mãos os<br />
sinais de uma vida de trabalho. Seu raciocínio era curto e rápido. "Esta<br />
lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não darei a ninguém nem mesmo o menor<br />
dos gravetos".<br />
Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis. A última brasa<br />
da fogueira se cobriu de cinzas e, finalmente apagou.<br />
No alvorecer do dia, quando os homens do socorro chegaram à caverna<br />
encontraram seis cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de<br />
lenha.<br />
Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de socorro disse:<br />
"O frio que os matou não foi o frio de fora, mas o frio de dentro".<br />
<br />
<br />
<br />
Não deixe que a friagem que vem de dentro mate você.<br />
Abra o seu coração e ajude a aquecer aqueles que o rodeiam.<br />
Não permita que as brasas da esperança se apaguem, nem que a fogueira do<br />
otimismo vire cinzas.<br />
Contribua com seu graveto de amor e aumente a chama da vida onde quer que<br />
você esteja.<br />
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5894486091809285105.post-76745258722361023432012-08-09T12:15:00.001-07:002012-08-09T12:15:13.928-07:00Os Ritos<br />
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;" title="Page 17">
<div>
<span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">Porque a religião liga humanos e divindade, porque organiza o espaço e o tempo, os seres humanos precisam garantir que a ligação e a organização se mantenham e sejam sempre propícias. Para isso são criados os </span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">ritos</span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">. Vemos então que </span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">o rito </span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">é outra característica comum a todas as religiões.</span><br />
<span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">O rito é uma cerimônia em que gestos determinados, palavras determinadas, objetos determinados, pessoas determinadas e emoções determinadas adquirem o poder misterioso de presentificar o laço entre os humanos e a divindade. Para agradecer dons e benefícios, para suplicar novos dons e benefícios, para lembrar a bondade dos deuses ou para exorcizar sua cólera, caso os humanos tenham transgredido as leis sagradas, as cerimônias ritualísticas são de grande variedade. No entanto, uma vez fixada os procedimentos de um ritual, sua eficácia dependerá da </span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">repetição minuciosa </span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">e </span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">perfeita </span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">do rito, tal como foi praticado na primeira vez, porque nela os próprios deuses orientaram gestos e palavras dos humanos. Um rito religioso é repetitivo em dois sentidos principais: a cerimônia deve repetir um acontecimento essencial da história sagrada (por exemplo, no cristianismo, a eucaristia ou a comunhão, que repete a Santa Ceia); e, em segundo lugar, atos, gestos, palavras, objetos devem ser sempre os mesmos, porque foram, na primeira vez, consagrados pelo próprio deus. O rito é a rememoração perene do que aconteceu numa primeira vez e que volta a acontecer, graças ao ritual que abole a distância entre o passado e o presente.</span></div>
<div>
<span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">ESTUDO DIRIGIDO</span><br />
<span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">-</span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">O texto abaixo do filósofo e historiador Mircea Eliade trata dos “ritos”. Leia atenciosamente o texto para em seguida responder as questões. </span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">..............................<wbr></wbr>..............................<wbr></wbr>..............................<wbr></wbr>..............................<wbr></wbr>..............................<wbr></wbr>....................... Cada ritual tem um modelo divino, um arquétipo; este fato é suficientemente conhecido por nós, para que possamos nos restringir ao uso de alguns exemplos apenas. "Temos de fazer o que os deuses fizeram no princípio" </span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">(Satapatha Brahmana, </span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">VII, 2, 1, 4). "Assim fizeram os deuses; assim fazem os homens"</span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">(Taittiriya Brahmana, </span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">I, 5, 9, 4). Este provérbio indiano sintetiza a teoria que fundamenta os rituais em todos os países. Podemos encontrar esta teoria entre os chamados povos primitivos, do mesmo modo como a encontramos nas culturas mais desenvolvidas. Os </span>aborígines1 <span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">da região sudeste da Austrália, por exemplo, praticam a </span>circuncisão2 <span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">com uma faca de pedra, porque foi assim que seus ancestrais lhes ensinaram a fazer; os negros amazulu fazem o mesmo, porque Unkulunkulu (herói civilizador) decretou em tempos idos</span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">: </span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">"Que os homens sejam circuncisos, para que não sejam meninos". [...]É inútil a multiplicação dos exemplos; todos os atos religiosos são considerados como tendo sido fundados pelos deuses, pelos heróis civilizadores, ou por ancestrais míticos. [...] O sábado judeu-cristão também é uma “imitação de Deus”</span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">. </span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">O descanso</span>sabatino3 <span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">reproduz o gesto primordial do Senhor, pois foi no sétimo dia da Criação que Deus "...descansou depois de toda a sua obra de Criação" (Genesis 2,2). A mensagem do Salvador é, antes de mais nada, um exemplo que exige imitação. Depois de lavar os pés de seus discípulos, Jesus lhes disse: "Dei-vos o exemplo para que, como eu vos fiz, também vós o façais" (João 13,15).</span><br />
<span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">[...] Os rituais do casamento também contam com um modelo divino, e o matrimônio humano reproduz a </span>hierogamia4 <span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">[...] Na Grécia, os rituais do casamento imitavam o exemplo de Zeus, unindo-se em segredo com Hera (Pausânias, II, 36, 2). [...] Todo o simbolismo </span>paleo-oriental5 <span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">do casamento pode ser explicado por meio de modelos celestiais. Os </span>sumérios6 <span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">celebravam a união dos elementos no dia de Ano Novo; através de todo o Oriente primitivo, o mesmo dia adquiriu sua fama não só por causa do mito da hierogamia, mas também pelos rituais de união do rei com a deusa. É no dia de Ano Novo que Ishtar deita- se com Tammuz, e o rei reproduz essa hierogamia mítica, consumando uma união ritual com a deusa (isto é, com a escrava do templo, que a representa na Terra) numa câmara secreta do templo, onde fica a cama nupcial da deusa. A união divina garante a </span>fecundidade7 <span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">terrena; quando Ninlil deita-se com Enlil, a chuva começa a cair. A mesma fecundidade é garantida por meio da união cerimonial do rei, a dos casais na Terra, e assim por diante. O mundo é </span>regenerado8 <span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">toda vez que a hierogamia é imitada, isto é, sempre que se consuma a união matrimonial </span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">(Mircea Eliade. “Mito do eterno retorno)</span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">.</span></div>
<div>
<br /></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;" title="Page 18">
<div>
<span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">1. O que os rituais religiosos tomam como modelo?<br />2. Nos rituais de casamento qual acontecimento os homens pretendem imitar? 3. Que resultados espera-se atingir por meio dos rituais de casamento?</span></div>
</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5894486091809285105.post-51278386845625151742012-07-26T18:00:00.000-07:002012-07-26T18:01:57.379-07:00AS RELIGIÕES E O SAGRADO<br />
<div class="page" title="Page 15">
<div class="layoutArea">
<div class="column">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhumOJyfDRqPbY7s-MOdRltCocPQXfpssKNqdA7IY-nmolFJk8ifNbsjhDElQTkO4thLV5c9ww6b68prTz-a2cQrvqChAytLY4UPQtbK-SUDt95xF-Ft7Y_fSEV8hafI5B3CMUa_pTm7Vg/s1600/religiao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhumOJyfDRqPbY7s-MOdRltCocPQXfpssKNqdA7IY-nmolFJk8ifNbsjhDElQTkO4thLV5c9ww6b68prTz-a2cQrvqChAytLY4UPQtbK-SUDt95xF-Ft7Y_fSEV8hafI5B3CMUa_pTm7Vg/s400/religiao.jpg" width="382" /></a></div>
<br /></div>
</div>
<div class="layoutArea">
<div class="column">
<span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">A missa no domingo, a pregação do pastor, os batuques do candomblé, a peregrinação a Meca, o sacrifício
de animais ou as orações no muro das lamentações. Todos esses eventos são considerados manifestações
religiosas, todos eles estão ligados a alguma religião. Mais afinal o que é uma religião? Como que atividades
tão diferentes podem ser reunidas sob um único nome, isto é, religião. O que tem em comum o islamismo, o
cristianismo, o judaísmo e o candomblé para serem chamados de religião? Alguns poderão dizer: é religião
porque acredita em Deus! Errado! Existem as religiões politeístas que acreditam em diversos deuses. Ou
seja, acreditar em Deus não é critério para definir se algo é uma religião ou não. O filósofo e historiador
romeno </span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">Mircea Eliade </span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">buscou entender o que é uma religião. Ele investigou quais características em
</span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">comum </span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">tem atvidades tão diferentes.
</span><br />
<span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">A palavra religião vem do latim: </span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">religio</span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">, formada pelo prefixo </span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">re </span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">(outra vez, de novo) e o verbo </span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">ligare </span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">(ligar,
unir, vincular). A religião é um vínculo, re-liga o homem ao sagrado. Toda religião tem essa função,
estabelecer um vínculo entre os homens e algo sagrado. Mas o é o sagrado? Sagrado é, pois, a qualidade
excepcional – boa ou má, benéfica ou maléfica, protetora ou ameaçadora – que um ser possui e que o separa
e distingue de todos os outros. O sagrado pode suscitar devoção e amor, repulsa e ódio. Esses sentimentos
suscitam um outro: o respeito feito de temor. Nasce, aqui, o sentimento religioso e a experiência da religião.
</span><br />
<span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">A manifestação de algo sagrado é chamado por Mircea Eliade de hierofania. A manifestação do sagrado
pode se dar por meio de uma pedra, uma árvore, uma montanha, uma pessoa. Na religião cristã, por
exemplo, a manifestação do sagrado se dá por meio da encarnação de Deus em Jesus Cristo. Em todos esses
fenômenos existe a compreensão de que algo que pertence a “uma ordem diferente” ou “a um outro mundo”
se manifesta no nosso mundo profano. O profano é justamente aquilo que não é sagrado.
</span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;"><b>O espaço sagrado
</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;"><b><br /></b></span></div>
</div>
</div>
<div class="section">
<div class="layoutArea">
<div class="column">
<span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">Na imagem ao lado vemos a foto da mesquita de
Meca, este é um lugar considerado sagrado pelos
Mulçumanos. Embaixo da foto da mesquita vemos
a foto de um templo hindu. Logo abaixo vemos um
barracão de candomblé. O que a mesquita, o
templo e o barracão têm em comum? Todos eles
são lugares considerados sagrados para as suas
respectivas religiões.
</span><br />
<span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">Toda religião é constituída por espaços sagrados,
ou seja, lugares privilegiados onde o homem
religioso pode entrar em contato com o sagrado. O
espaço sagrado pode ser uma igreja, uma mesquita</span></div>
</div>
</div>
</div>
<div class="page" title="Page 16">
<div class="layoutArea">
<div class="column">
<span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">uma sinagoga, um barracão de candomblé. No entanto, os espaços sagrados não são somente construções
humanas. Existem montanhas, florestas, campos que podem ser considerados espaços sagrados. </span><br />
<span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;"><br /></span><br />
<br />
<div class="page" title="Page 16">
<div class="section">
<div class="layoutArea">
<div class="column">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;"><b>ESTUDO DIRIGIDO
</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;"><b><br /></b></span></div>
<span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">-</span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">O texto abaixo é do livro “O sagrado e o profano” do filósofo e historiador Mircea Eliade. Leia
atenciosamente o texto para em seguida responder as questões.
</span><br />
<span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">.........................................................................................................................................................................
Para o homem religioso, o espaço não ê </span><span style="background-color: silver; font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">homogêneo</span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">: o espaço apresenta </span><span style="background-color: silver; font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">roturas</span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 8pt; vertical-align: 6pt;">, </span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">quebras; há porções de
espaço qualitativamente diferentes das outras. “Não te aproximes daqui, disse o Senhor a Moisés; tira as
sandálias de teus pés, porque o lugar onde te encontras é uma terra santa.” (Êxodo, 3: 5) Há, portanto, um
espaço sagrado, e por conseqüência “forte”, significativo, e há outros espaços não sagrados, e por
conseqüência sem estrutura nem consistência, em suma, </span><span style="background-color: silver; font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">amorfos</span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">.
</span><br />
<span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">[...] A fim de pôr em evidência a não homogeneidade do espaço, tal qual ela é vivida pelo homem
religioso, pode-se fazer apelo a qualquer religião. Escolhamos um exemplo ao alcance de todos: uma
igreja, numa cidade moderna. Para um crente, essa igreja faz parte de um espaço diferente da rua onde ela
se encontra. [...] Assim acontece em numerosas religiões: o templo constitui, por assim dizer, uma
“abertura” para o alto e assegura a comunicação com o mundo dos deuses.
</span><br />
<span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">[...] Todo espaço sagrado implica uma </span><span style="background-color: silver; font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">hierofania</span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">, uma irrupção do sagrado que tem como resultado
destacar um território do meio cósmico que o envolve e o torna qualitativamente diferente. Quando, em
Haran, Jacó viu em sonhos a escada que tocava os céus e pela qual os anjos subiam e desciam, e ouviu o
Senhor, que dizia, no cimo: “Eu sou o Eterno, o Deus de Abraão!”, acordou tomado de temor e gritou:
“Quão terrível é este lugar! Em verdade é aqui a casa de Deus: é aqui a Porta dos Céus!” Agarrou a pedra
de que fizera cabeceira, erigiu a em monumento e verteu azeite sobre ela. A este lugar chamou Betel, que
quer dizer “Casa de Deus” (Gênesis, 28: 1219).
</span><br />
<span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">[...] Quando não se manifesta sinal algum nas imediações, o homem provoca o, pratica, por exemplo, uma
espécie de evocação com a ajuda de animais: são eles que mostram que lugar é suscetível de acolher o
santuário ou a aldeia. Trata-se, em resumo, de uma evocação das formas ou figuras sagradas, tendo como
objetivo imediato a orientação na homogeneidade do espaço. Pede se um sinal para pôr fim à tensão
provocada pela relatividade e à ansiedade alimentada pela desorientação, em suma, para encontrar um
ponto de apoio absoluto. Um exemplo: persegue se um animal feroz e, no lugar onde o matam, eleva se o
santuário; ou então põe se em liberdade um animal doméstico – um touro, por exemplo –, procuram-no
alguns dias depois e sacrificam no ali mesmo onde o encontraram. Em seguida levanta se o altar e ao
redor dele constrói se a aldeia </span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">(Mircea Eliade. “O sagrado e o profano”)</span><span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">.
</span><br />
<span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;"><br /></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;"><b>ATIVIDADES</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
</div>
<div class="layoutArea">
<div class="column">
<div class="page" title="Page 16">
<div class="section">
<div class="layoutArea">
<div class="column">
<span style="font-family: TimesNewRoman; font-size: 12pt;">1. Explique como o homem religioso compreende o espaço.<br />
2. Qual é a função do espaço sagrado?<br />
3. O texto mostra dois modos diferentes de se escolher um espaço que será considerado sagrado.
Explique cada um deles. </span></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<br /></div>
</div>
</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5894486091809285105.post-56529451738725414622012-05-31T10:52:00.003-07:002012-05-31T10:52:58.721-07:00Texto para CHT - 2º e 3º anos. (LIberdade e Filosofia)<span style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 18px;">A
liberdade é motivo para reflexão de filósofos desde muito antes de
Sartre, tanto na área do direito, especificamente, como na tradição
filosófica em si.<br style="font-family: Arial; outline-style: none; outline-width: 0px;" />Na
declaração dos direitos do homem e do cidadão consta que liberdade
individual caracteriza-se pelo poder de "fazer tudo o que não for nocivo
a outrem; assim, o exercício dos direitos naturais de cada um não tem
outros limites além daqueles que asseguram aos outros membros da
sociedade dos mesmos direitos" (Vicente, 1985, v. 07, p. 2159).<br style="font-family: Arial; outline-style: none; outline-width: 0px;" />O
interesse pelo tema da liberdade humana vem permeando os estudos dos
filósofos desde seu princípio. Em Platão podemos perceber que a
liberdade individual é capaz de atribuir mérito ou demérito, segundo os
atos realizados pelo próprio indivíduo, sendo que as leis são o peso
utilizado para denominar o mérito ou não. Podemos ainda apontar o
conceito de liberdade assegurado pelos estóicos (Vicente, 1985, v. 5) de
que seria uma adesão espontânea à necessidade natural.<br style="font-family: Arial; outline-style: none; outline-width: 0px;" />Na
Idade Média os limites da liberdade eram definidos segundo conceitos
elaborados partindo do conflito razão X teologia. Então eram elaborados
basicamente pela religião predominante na Europa, o cristianismo.<br style="font-family: Arial; outline-style: none; outline-width: 0px;" />Continuando
a linha de análise, na modernidade temos o conceito de Liberdade
elaborado por Descartes, sendo que ele apontou para o que denominou
liberdade de indiferença, caracterizada pela "adesão sem razão a uma de
duas contrárias igualmente possíveis" (Vicente, 1985, v.7, p. 2160), e
afirmou ser esse o grau mais baixo de liberdade humana. Podemos neste
ponto perceber a dicotomia travada entre Teologia X Razão, em que
Descartes acredita que o que é feito sem o uso da razão não assegura a
liberdade completa.<br style="font-family: Arial; outline-style: none; outline-width: 0px;" />Leibniz
denominou "toda a espontaneidade racional" de liberdade (Vicente, 1985,
v.7, p. 2137), desde que não houvesse a necessidade lógica. Assim, agir
por estar inclinado e não necessitado seria agir livremente.<br style="font-family: Arial; outline-style: none; outline-width: 0px;" />Analisando
ainda os diversos conceitos filosóficos acerca da liberdade, temos de
Spinoza a descrença no conceito de liberdade, sendo que no ponto de
vista do filósofo, o conceito de liberdade não passa de uma ilusão
produzida pela ignorância das verdadeiras causas. Para Spinoza, a
liberdade verdadeira não é habilidade de escolher algo em detrimento de
outro, mas sim a habilidade de agir de acordo com a natureza de uma
pessoa e agir sozinha (Bergman, 2004). Deus é livre por que é infinito,
já para os humanos, a liberdade consiste em "entender nossos desejos e
nosso lugar no universo como uma causa de deus" (Bergman, 2004, p. 55).<br style="font-family: Arial; outline-style: none; outline-width: 0px;" />Kant
definiu a liberdade como um postulado da razão prática, caracterizado
pelo imperativo categórico. A declaração dos direitos do homem e do
cidadão certamente baseou-se no conceito kantiano de liberdade:"Age como
se a máxima de tua ação devesse tornar-se mediante tua vontade a lei
universal da natureza" (Kant, 1785 apud Marcondes, 2007, p.123).<br style="font-family: Arial; outline-style: none; outline-width: 0px;" />Como
é possível averiguar, o tema liberdade tem sido estudado por diversas
escolas filosóficas em todo o decorrer da própria filosofia.<br style="font-family: Arial; outline-style: none; outline-width: 0px;" /><br style="font-family: Arial; outline-style: none; outline-width: 0px;" />REFERÊNCIAS<br style="font-family: Arial; outline-style: none; outline-width: 0px;" />BERGMAN,
G. Filosofia de banheiro: Sabedoria dos maiores pensadores mundiais
para o dia-a-dia. Tradução: Caroline Kazue Ramos Furukawa. São Paulo:
Madras, 2004.<br style="font-family: Arial; outline-style: none; outline-width: 0px;" />KANT, 1785 apud JAPIASSÚ, H e MARCONDES, D. Dicionário básico de filosofia. 4. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar ed., 2006. <br style="font-family: Arial; outline-style: none; outline-width: 0px;" />SILVA,
AS. O conceito de Liberdade segundo a teoria existencialista de Sartre.
Monografia. Brasília: Universidade Católica de Brasília/UCBV, 2010. 42
p.<br style="font-family: Arial; outline-style: none; outline-width: 0px;" />VICENTE,
O (org.). Enciclopédia Didática de Informação e Pesquisa Educacional.
v. 5. 1. ed. São Paulo: Livraria Editora Iracema, 1985.<br style="font-family: Arial; outline-style: none; outline-width: 0px;" />VICENTE,
O (org.). Enciclopédia Didática de Informação e Pesquisa Educacional.
v. 7. 1. ed. São Paulo: Livraria Editora Iracema, 1985.<span style="font-family: Arial; outline-style: none; outline-width: 0px;"><br style="font-family: Arial; outline-style: none; outline-width: 0px;" /></span></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5894486091809285105.post-84223077193898672842012-05-31T10:51:00.001-07:002012-05-31T10:51:47.138-07:00Texto para CHT - 1º anos<span style="font-family: 'Lucida Sans Unicode',sans-serif; font-size: 12px;"><strong style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"> Desconstruindo estereótipos e reconhecendo demandas</strong><br style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /><strong style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"> </strong>Precisamos
repensar, com todo cuidado, a relação entre drogas, violência e
juventude considerando a complexidade que se coloca nesta questão.Apenas
drogas e violência já é um tema carregado de representações sociais que
necessitam ser desconstruídas. Vocês sabiam que as pesquisas em
psicologia social apontam que o estereótipo do antigo binômio pobreza =
violência foi substituido no imaginário social pelo estereótipo drogas =
violência ?<br style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /> <br style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /><strong style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"> </strong>Ainda
temos um terceiro desafio que é a automática associação entre drogas e
juventude e também entre violência e juventude. Com este discurso e por
esta lógica simplista acabamos colocando uma marca negativa na juventude
brasileira: basta ser jovem para ser ou drogado, ou violento ou ambos
drogado e violento.<br style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /> <br style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /><strong style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"> </strong>Identificamos
como especialmente tendenciosa e falsa a pergunta: - os jovens estão
tão violentos porque se drogam? Ou (pior ainda) – se drogam porque
querem ser violentos? <br style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /><br style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /><strong style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"> </strong>Neste
momento histórico em que o Governo Federal dirige-se aos jovens,
através da SENAD neste Mundo Jovem, a primeira palavra que dirigimos aos
jovens brasileiros leitores desta página é de que acreditamos em sua
força transformadora, em sua luta por um mundo melhor e pela construção
de um Brasil cada vez mais brasileiro. Saibam que enquanto nos países do
primeiro mundo a juventude é uma categoria dentre as minorias, no ano
de 2007, no Brasil, a população de jovens será a mais numerosa e isto
representa uma imensa força: a força jovem que representa o nosso grande
capital e que, portanto, deve constituir o grande investimento de
nossas politicas públicas. E é neste espírito que me dirijo em primeiro
lugar aos jovens, mas também aos profissionais e, em especial, aos
gestores das políticas publicas com este convite e apelo: vamos mudar
esta mentalidade que associa juventude a drogas e violência e
reconheçamos nos jovens o que este País tem de melhor!<br style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /><br style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /><strong style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"> </strong>Neste
contexto, sim, pensemos , e muito seriamente: Como ajudá-los a
enfrentar todos os apelos e mesmo a imensa pressão existente na nossa
sociedade para o consumo de drogas? Esta é a verdadeira questão: Como
diminuir os apelos da<img align="right" alt="" height="93" src="https://mail.google.com/mail/?ui=2&ik=60eec4fe2f&view=att&th=13795e93ccdb14cb&attid=0.1.1&disp=emb&zw&atsh=1" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" width="104" />cultura
aditiva e da cultura de violência que caracterizam a sociedade atual?
Refiro-me, aqui, às tantas violências as quais os jovens estão expostos
no seu percurso cotidiano: a violência da mídia que transmite
informações enganosas e trazidas pelos seus próprios ídolos; a violência
da falta de controle na compra das drogas lícitas; a violência do
mercado de distribuição das drogas ilícitas que os recruta sutil e
irremediavelmente para o mundo do tráfico- onde desnecessário dizer- a
violência é a lógica e a cultura vigente.<br style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /><br style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /><strong style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"> </strong>Penso
que a primeira violência a ser combatida é a do discurso da juventude
violenta e drogada que gera distanciamento dos jovens, impedindo que os
conheçamos em sua natureza sonhadora e que os comprendamos em suas
expressões por mudanças.<br style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /><br style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /><strong style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"> </strong>Em
minha experiência como terapeuta de adolescentes e como pesquisadora na
área, estou convencida que o jovem ao buscar as drogas tem uma demanda e
esta não é de destruição nem de si mesmo e nem do outro ou da
sociedade. Não acredito que a drogadição, mesmo em seu grau mais
comprometido, seja um comportamento destrutivo. Reconheço no ato de
drogar-se o valor de um ato que tem um sentido o qual precisa ser
reconhecido e conhecido: em primeiro lugar pelo próprio usuário (seja
ele jovem ou adulto), mas também por aqueles que o cercam. Quando nos
debruçamos sob este prisma da compreensão e do valor deste sintoma como
comunicação - geralmente bloqueada por outras vias - já fizemos a
mudança necessária e passamos a estar de outra forma com o jovem: como
um sujeito que nos demanda, que nos pede que nos fala de si e de nossa
relação com ele.<br style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /><br style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /><strong style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"> </strong>Compreender
e atuar nesta área nos exige, antes de tudo, um crédito nos potenciais
da juventude e um compromisso com eles na busca dos seus sonhos. Mas
quais são os sonhos da juventude brasileira?<br style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /><br style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /><strong style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"> </strong>Pensemos:
será que esta anestesia com as drogas, em vez de uma busca pela
violência ou de uma alienação face às dificuldades que enfrentam, não
seria um grito de alerta para que os adultos reparem melhor nas suas
necessidades e anseios? Pensemos diferente: consumir drogas não é uma
doença; é, antes, um sintoma. Um sintoma é um sinal; é uma comunicação;
seria como a febre que nos indica que algo não está bem. Neste sentido
não é uma doença. Não é um problema mas é uma equivocada busca de
solução . Neste sentido, buscar drogas seria uma espécie de febre da
alma ou do coração ou da emoção.<br style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /><br style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /><strong style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"> </strong>Se
pensamos de forma diferente, percebemos diferente e podemos, então,
agir de forma diferente: visualizamos, assim, uma postura mais clínica e
compreensiva e a pergunta já é outra: - Do que sofrem os jovens que
buscam as drogas? O que reivindicam? Quais denúncias expressam através
deste ato? Por quais mudanças estão lutando? Para desafiar os próprios
jovens leitores do Mundo Jovem, lanço a minha hipótese: os jovens
denunciam a violência vivida em seu dia que pode ser em diferentes
níveis e de naturezas diversas. Finalizo desafiando os leitores a
prosseguirem nesta reflexão levantando suas próprias hipóteses sobre
quais seriam as violências vividas que justificam a demandas dos jovens
pelas drogas e sua relação com as tantas violências das quais são alvo,
mas não são apenas vítimas pois que estão reagindo.<br style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /><br style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /><strong style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><strong style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"> </strong>Maria Fátima Olivier Sudbrack</strong><strong style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"> </strong>Doutora em Psicologia ( Université de ParisXIII) e Pós-doutora em Psicossociologia ( Université de Paris VII)<br style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /><strong style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"> </strong>Professora Titular do Departamento de Psicologia Clinica/Instituto de Psicologia /Universidade de Brasília<br style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /><strong style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"> </strong>Pesquisadora do CNPq <br style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /><strong style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"> </strong>Coordenadora do PRODEQUI- Programa de Estudos e Atenção às Dependências Químicas/PCL/IP/UnB<br style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /><strong style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"> </strong>Psicóloga clinica, terapeuta de familias e de adolescentes</span>Unknownnoreply@blogger.com1