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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Atividade Filosofia

A homossexualidade é contra a natureza?

Os fatos: O que era antes considerado um vício ou uma doença é cada vez mais admitido. Mas as pessoas de um mesmo sexo deveriam poder se casar legalmente? Serem autorizados para adotar filhos?


O problema filosófico: É possível que o amor não tenha nenhuma ligação, mesmo inconsciente, com o desejo de procriar que está na sua origem natural?
Argumentos presentes:


TESE A:
O desejo humano está livre de qualquer modelo e a homossexualidade não deveria ser julgada a partir de critérios de natureza. Os seres humanos são livres para amar independentemente das necessidades de procriação. O indivíduo não está a serviço da reprodução da espécie. Deve-se julgar uma relação de amor ou de desejo entre duas pessoas da mesma forma, sejam elas de sexo oposto ou não.


TESE B: A homossexualidade não é somente contra a natureza, mas é sobretudo contra a cultura que é a segunda natureza do homem. O sexo existe para a procriação, portanto, o sexo apenas como forma de prazer é contra a própria natureza do ser humano, já que casais homossexuais não têm como procriar. Culturalmente o objetivo do ser humano é procurar a diferença e não o que é igual, já que são as diferenças que nos enriquecem.


ATIVIDADE EM GRUPO:


O que o grupo concorda ou discorda da TESE A.
O que o grupo concorda ou discorda da TESE B.
Responder fazendo uma conclusão com relação à pergunta colocada no tópico: O problema filosófico. Justifiquem a resposta.

 

Fonte: http://filoatividades.blogspot.com/

Atividade Sociologia

A Desigualdade Social


As desigualdades sociais têm uma origem natural ou social?


Os fatos:
A desigualdade social reina desde sempre entre os homens: a desigualdade de riquezas, de poder e prestígio. Hoje, o acesso ao poder é cada vez mais determinado pela inteligência do indivíduo. As sociedades democráticas tratam de oferecer a cada um oportunidades iguais para ter sucesso na vida, em particular por meio dos estudos obrigatórios. E no entanto, as desigualdades persistem.


O problema filosófico: O sucesso social desigual dos indivíduos é explicável pelas diferenças genéticas ou sociais? É possível se provar que pelas diferenças de aptidão e de motivações que se constata na escola deve-se mais a fatores inatos e biológicos ou deve-se mais a fatores adquiridos, e de ambiente social e cultural?

Os argumentos presentes:


TESE A: OS DONS DE CADA UM SÃO INERENTES.


Levando-se em conta que as oportunidades são iguais para todos, aqueles que têm menos sucesso, simplesmente estão menos armados pela natureza. Logo, é inútil que se estimulem os menos dotados a mirar mais alto que suas aptidões e ambições, nem de bradar contra a injustiça posto que a natureza adaptou os indivíduos às diferentes tarefas da vida social.
1. O caráter – Desde o nascimento, cada ser humano possui o seu caráter e o seu temperamento.
2. Os gêmeos – Alguns afirmam que os gêmeos criados separados e mergulhados em meios diferentes têm um sucesso idêntico.
3. Os dons – Ser brilhante em matemática ou em criação artística é uma questão de dons.
4. Ambição – Por caráter, nem todo mundo quer subir socialmente pois muitos não se sentem feitos para comandar e para se angustiar.


TESE B: O MEIO AFETIVO, SOCIAL E CULTURAL É DETERMINANTE.


Estatisticamente está provado que os meios socioculturais se reproduzem porque eles transmitem para as novas gerações os seus recursos, suas ambições e seus limites. Quaisquer que sejam as predisposições genéticas individuais, o desenvolvimento pleno de suas possibilidades depende do meio social e da história de cada indivíduo.
1. A motivação do meio – Os dons são iguais no início, mas eles são inibidos ou favorecidos segundo o ambiente.
2. O estímulo do meio – Frequentemente as crianças possuem dons no domínio em que seus pais fizeram sucesso: o pai de Mozart era professor de música, o pai de Picasso era professor de desenho.
3. A imitação – As crianças seguem modelos dos pais por identificação e imitação e não por hereditariedade biológica.
4. A herança – O meio de origem transmite ou ignora as regras do jogo e os códigos, a começar pela linguagem e o gosto pela arte.
5. Nos dois sentidos – Um meio modesto pode querer insuflar grandes ambições nas suas crianças ou um modelo excessivamente exigente pode provocar uma reação de rejeição a seus valores.
6. As ambições e os meios – O meio de origem transmite ao mesmo tempo certas ambições e certos limites segundo o que é aí valorizado.


ATIVIDADE EM GRUPO:


1. O que o grupo concorda ou discorda da TESE A.
2. O que o grupo concorda ou discorda da TESE B.
3. Responder fazendo uma conclusão com relação à pergunta colocada no tópico: O problema filosófico. Justifiquem a resposta.

 

Fonte: http://filoatividades.blogspot.com/

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Karl Marx

05/05/1818, Trier (Alemanha)
14/03/1883, Londres (Inglaterra)

Teórico do socialismo, Karl Marx estudou direito nas universidades de Bonn e Berlim, mas sempre demonstrou mais interesse pela história e pela filosofia. Quando tinha 24 anos, começou a trabalhar como jornalista em Colônia, assinando artigos social-democratas que provocaram uma grande irritação nas autoridades do país.
Integrante de um grupo de jovens que tinham afinidade com a teoria pregada por Hegel (Georg Wilhelm Friedrich - um dos mais importantes e influentes filósofos alemães do século 19), Marx começou a ter mais familiaridade dos problemas econômicos que afetavam as nações quando trabalhava como jornalista.
Após o casamento com uma amiga de infância (Jenny von Westphalen), foi morar em Paris, onde lançou os "Anais Franco-Alemães", órgão principal dos hegelianos de esquerda. Foi em Paris que Marx conheceu Friedrich Engels, com o qual manteve amizade por toda a vida.
Na capital francesa, a produção de Marx tomou um grande impulso. Nesta época, redigiu "Contribuição à crítica da filosofia do direito de Hegel". Depois, contra os adeptos da teoria hegeliana, escreveu, com Engels, "A Sagrada Família", "Ideologia alemã" (texto publicado após a sua morte).
Depois de Paris, Marx morou em Bruxelas. Na capital da Bélgica, o economista intensificou os contatos com operários e participou de organizações clandestinas. Em 1848, Marx e Engels publicaram o "Manifesto do Partido Comunista", o primeiro esboço da teoria revolucionária que, anos mais tarde, seria denominada marxista.
Neste trabalho, Marx e Engels apresentam os fundamentos de um movimento de luta contra o capitalismo e defendem a construção de uma sociedade sem classe e sem Estado. No mesmo ano, foi expulso da Bélgica e voltou a morar em Colônia, onde lançou a "Nova Gazeta Renana", jornal onde escreveu muitos artigos favoráveis aos operários.
Expulso da Alemanha, foi morar refugiado em Londres, onde viveu na miséria. Foi na capital inglesa que Karl Marx intensificou os seus estudos de economia e de história e passou a escrever artigos para jornais dos Estados Unidos sobre política exterior.
Em 1864, foi co-fundador da "Associação Internacional dos Operários", que mais tarde receberia o nome de 1ª Internacional. Três anos mais tarde, publica o primeiro volume de sua obra-prima, "O Capital".
Depois, enquanto continuava trabalhando no livro que o tornaria conhecido em todo o mundo, Karl Marx participou ativamente da definição dos programas de partidos operários alemães. O segundo e o terceiro volumes do livro foram publicados por seu amigo Engels em 1885 e 1894.
Desiludido com as mortes de sua mulher (1881) e de sua filha Jenny (1883), Karl Marx morreu no dia 14 de março de 1883. Foi então que Engels reuniu toda a documentação deixada por Marx para atualizar "O Capital".
Embora praticamente ignorado pelos estudiosos acadêmicos de sua época, Karl Marx é um dos pensadores que mais influenciaram a história da humanidade. O conjunto de suas idéias sociais, econômicas e políticas transformou as nações e criou blocos hegemônicos. Muitas de suas previsões ruíram com o tempo, mas o pensamento de Marx exerceu enorme influência sobre a história.