Impacto causado aos EUA pelos ataques se reflete até os dias de hoje, diz especialista
Filipe Cury
Nos
últimos 10 anos o mundo testemunhou o legado deixado por um evento de
proporções gigantes nos espectros social, econômico e governamental.
A queda das Torres Gêmeas, no dia 11 de setembro de 2001, oriunda de uma
sequência de ataques terroristas aos Estados Unidos foi o estopim para
se instaurar uma nova configuração na ordem mundial.
Segundo Samuel Feldberg, professor do Grupo de Análise da Conjuntura Internacional da universidade de São Paulo (USP) e especialista em Oriente Médio pela Universidade de Tel Aviv,
"A reação dos Estados Unidos gerou praticamente uma reação em cadeia
das principais potencias internacionais. A resposta dos EUA aos
atentados com a invasão do Afeganistão, a eliminação do governo local e a
perseguição aos elementos da Al Qaeda foi apoiada por todas as
principais potências."
Os reflexos das consequências do dia 11 de setembro podem ser vistos até
hoje. Em uma ordem cronológica, a invasão do Iraque, em 2003, a captura
do terrorista mais procurado do mundo Osama Bin Laden, que culminou em
sua morte em maio deste ano, o aumento da segurança na entrada de
estrangeiros são fatos testemunhados de perto por nós.
Feldberg acredita que a lição tirada dos ataques é que a cada episódio,
as autoridades que lutam contra o terrorismo absorvem conhecimento e são
capazes de aproveitar a experiência adquirida para tornar mais difícil
que um próximo atentado ocorra.